Os tratamentos de embolização estão sendo cada vez mais usados por tratar uma variedade de condições, como miomas uterino, artrose, e hemorroidas, com uma abordagem minimamente invasiva.
No entanto, como ocorre com qualquer procedimento médico, existem riscos associados à embolização que precisam ser considerados.
Você está buscando entender melhor a eficácia deste tratamento e os riscos envolvidos? Neste artigo, trazemos mais informações sobre esse assunto.
Afinal, para quais tipos de pacientes os tratamentos de embolização são indicados?
A embolização, procedimento cada vez mais adotado na medicina moderna é indicado para uma ampla variedade de condições médicas, sendo uma excelente alternativa para pacientes que procuram tratamentos menos invasivos ou que possuem condições limitantes à viabilidade de cirurgias convencionais.
Aqui estão alguns dos principais tipos de pacientes e condições para os quais a embolização pode ser recomendada:
- Miomas: mulheres que sofrem com sintomas e preferem evitar cirurgias invasivas, ou aquelas que têm restrições médicas para a miomectomia, se enquadram perfeitamente como candidatas à embolização.
- Hemorroidas: para essa condição, o tratamento de embolização é indicado para todos os níveis de hemorroidas que apresentem sangramento. Pacientes com hemorroidas de grau 1, 2 ou 3 são os mais adequados para este tratamento, especialmente quando as lesões ainda não estão completamente externas.
- Artrose: indicado para pacientes que já passaram por outros tratamentos conservadores com exercícios de fortalecimento e medicamentos ou até mesmo pela cirurgia com troca da articulação por uma prótese (nos joelhos ou quadris), mas que ainda sentem dores em decorrência da inflamação e desgaste de todas as estruturas que revestem a articulação. A embolização das artérias que irrigam as articulações e consequentemente as áreas inflamadas, é uma nova alternativa.
Quais são os riscos?
Embora seja um procedimento minimamente invasivo e seguro, a embolização carrega alguns riscos, como é comum em qualquer procedimento médico:
- Reações alérgicas: algumas pessoas podem ter reações alérgicas ao material de contraste usado durante o procedimento de imagem para guiar a embolização, podendo variar de leves a severas.
- Infecção: como qualquer procedimento que envolve uma incisão, mesmo pequena, existe o risco de infecção no local da incisão ou internamente.
- Sangramento: existe o risco de sangramento no local onde o cateter é inserido. Embora geralmente seja leve, em raros casos pode ser mais significativo.
- Isquemia: Como esse procedimento visa interromper o fluxo sanguíneo para uma área específica, em alguns casos pode ocorrer a redução do suprimento sanguíneo além do desejado.
Vale ressaltar que esses riscos são controlados e a decisão de prosseguir com a embolização deve ser tomada após uma avaliação cuidadosa.
Como funciona o pós-operatório da embolização?
Após a embolização, os pacientes geralmente permanecem em observação hospitalar por algumas horas ou até um dia para monitoramento de sinais vitais e detecção de complicações imediatas. Durante esse período, é comum que alguns analgésicos possam ser prescritos para aliviar qualquer desconforto.
Por isso, é fundamental manter o local da inserção do cateter limpo e seco, observando sinais de infecção como vermelhidão ou inchaço.
Outros pontos importantes são:
- Evitar atividades físicas intensas e levantamento de peso;
- Hidratar-se de maneira adequada;
- Manter uma dieta leve para evitar náuseas ou desconforto gastrointestinal;
- Monitorar e reportar qualquer sintoma incomum, incluindo febre, aumento da dor ou sinais de embolia, como dificuldade de respirar.
Além disso, consultas de acompanhamento são essenciais para avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a recuperação, enquanto a síndrome pós-embolização, caracterizada por febre baixa, fadiga e dor, desaparece em alguns dias.
Em síntese, tratamentos de embolização são opções terapêuticas da medicina moderna, oferecendo uma alternativa menos invasiva para o tratamento de diversas condições como miomas, hemorroidas e artrose.
Apesar dos riscos inerentes a qualquer intervenção médica, essa técnica se diferencia por sua eficácia e segurança, o que a deixa mais popular a cada dia.
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