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Recanalização de veia porta com shunt portossistemico

A veia porta é uma veia de drenagem do corpo humano resultante da confluência da maioria das veias do intestino, cuja função é conduzir o sangue destes locais para o fígado, que realizará por sua vez, o aproveitamento dos nutrientes absorvidos na digestão.

A formação de trombos é fenômeno com muitas causas, podendo envolver desde lesões na parede da veia, alterações da coagulação e até a redução da velocidade do sangue na mesma. Pode ocorrer após cirurgias como a retirada do baço, intestinais, shunts ou condições alteradas da coagulação, especialmente em pacientes com cirrose onde a taxa pode chegar até a 26%.  

Na maioria das vezes, quando a trombose ocorre de forma aguda na veia porta, poucos sintomas são observados. Mas, tudo dependerá da extensão de acometimento dos vasos. Oclusões extensas na rede de vasos pode levar a bloqueio do fluxo de sangue e refletir de forma negativa na perfusão das alças intestinais. Com o passar do tempo, há uma cronificação com aumento progressivo da pressão no sistema, formação de vasos de fuga (varizes) e retenção liquida local. A consequências disto podem ser episódios de confusão mental (encefalopatia), de sangramento nas varizes ou acúmulo de líquido no abdome (ascite) ou no tórax (hidrotórax). 

O tratamento da trombose da veia porta dependerá do estágio em que se encontra o processo trombótico. Assim, para tromboses de acontecimento recente (ou aguda) estão indicados tratamentos com medicamentos anticoagulantes. Caso haja uma progressão do trombo e piora clínica mesmo com o uso deste medicamento, pode ainda ser indicado o uso de medicamentos para tentar dissolver o trombo (trombolíticos) em combinação com a manipulação do trombo, seja fragmentando ou aspirando, por meio de cateteres especiais. Para tromboses antigas descompensadas clinicamente, técnicas como a recanalização do vaso (PVR) por acesso percutâneo (pelo fígado, baço ou intestino), associado ou não à confecção de shunt portossistemico transhepático (TIPS) podem ser utilizadas. Como opção mais invasiva, temos ainda a construção destes shunts por meio de cirurgia abdominal.

Com a recanalização do vaso portal e a construção de um shunt portossistemico (PVR-TIPS) obtém-se a descompressão aguda do território das veias que drenam para a região da veia porta, redirecionando o fluxo sanguíneo das varizes e reduzindo o transudato liquido. Isto promove a redução do risco de sangramento e o controle da ascite ou hidrotórax. Ainda, o procedimento propiciará melhores condições da cavidade abdominal, para a realização de cirurgias como o transplante hepático ou de ressecção.

O objetivo do tratamento inclui casos de trombose crónica da veia porta, permitindo tanto a chegada do paciente ao transplante hepático, como nos casos com cirrose, assim como tratar a hipertensão vascular portal sintomática descompensada naqueles com ou sem cirrose.  As indicações típicas incluem a hemorragia de varizes gastroesofageanas, assim como em outros territórios (ectópicas), o acúmulo de líquido (ascite ou hidrotórax) refratários ao tratamento clinico, o aumento do baço e suas consequências (hiperesplenismo) e a necessidade de cirurgias intra-abdominais. No transplante de fígado de cirróticos, é muito importante compreender a importância da permeabilidade da VP, uma vez que cerca de 10% dos pacientes apresentam TVP parcial ou totalmente oclusiva prévia. Fora do Brasil, em algumas instituições, a trombose é considerada uma contraindicação absoluta ao transplante de fígado.

Quando a veia porta é recanalizada, a abordagem da cavidade abdominal, assim como a anastomose término-terminal portal, realizada durante o transplante, torna-se mais fácil e viável. Possivelmente com melhores resultados. Nos casos em que a recanalização não é passível de ser realizada ou na ocorrência de isquemia aguda do intestino, indica-se do transplante multivisceral. No entanto, este é reservado como último recurso, devido à sua complexidade e resultados abaixo daqueles do transplante hepático. Além disto, a descompressão do sistema venoso conectado à veia porta, determina a redução do risco de sangramento ou ressangramento de varizes, impede o comprometimento de estruturas adjacentes, trata a ascite e suas complicações, assim como o hidrotórax. 

A equipe realiza o procedimento no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Também realizamos em outros Estados do Brasil. Para saber mais, entre em contato conosco.

OUTROS PROCEDIMENTOS

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo. Realizado sob anestesia local e não necessita de internação (hospital dia), usando esferas carregadas com material radioativo (Yttrium-90). Procedimento realizado com a técnica do cateterismo endovascular, quando há a deposição de microesferas com yttrium dentro do tumor (efeito localizado).

INDICAÇÃO: Tem indicação para tratamento de lesões hepáticas (tumores de fígado) primárias ou metastáticas em estadio avançado, incluindo hepatocarcinomas, metástases de tumores neuroendócrinos, tumores de mama, carcinoma colorretal, entre outros. Pode ser realizado conjuntamente com quimioterapia sistêmica.

COMO É FEITO: Procedimento realizado com a técnica do cateterismo endovascular, por meio da obstrução dos vasos sanguíneos que alimentam os tumores. As partículas carregadas com os quimioterápicos são injetadas dentro dos tumores do fígado pela via intra-arterial e o crescimento do tumor é controlado.

INDICAÇÃO: controle de alguns tipos de tumores hepáticos, notadamente do carcinoma hepatocelular, tumores neuroendócrinos e de alguns tipos de tumores hepáticos com metástases para o fígado. Usado como alternativa ou em associação aos quimioterápicos.

COMO É FEITO: Realizada por meio do cateterismo da artéria do baço com injeção de micropartículas que vão diminuir a circulação do baço.

INDICAÇÃO: Indicado para o controle do hiperesplenismo (funcionamento acentuado do baço) com consequente aumento do número de plaquetas (células que atuam na coagulação sanguínea). Como resultado haverá menor risco de sangramento e melhores condições para iniciar ou continuar a quimioterapia, assim como permitir que sejam administrados quaisquer medicamentos que causam a redução do número de plaquetas no sangue (exemplo: medicamento para a hepatite).

COMO É FEITO: É realizada como procedimento pré-operatório para pacientes que serão submetidos a grandes ressecções hepáticas, especialmente pela presença de tumores.

INDICAÇÃO: A embolização da veia porta (normalmente do ramo direito) tem como objetivo principal o crescimento (hipertrofia) do lado do fígado não embolizado, com consequente redução do risco de insuficiência hepática pós-operatória.

COMO É FEITO: Através da obstrução do fluxo de sangue para as lesões tumorais. Normalmente utilizam-se micropartículas que serão depositadas dentro dos tumores. Destacam-se as lesões ósseas metastáticas de tumores renais e de outras origens.

INDICAÇÃO: Realizada principalmente no caso de tumores hipervasculares para controle e redução do risco de sangramento intra-operatório.

COMO É FEITO: Realiza-se a obstrução dos vasos (artérias e/ou veias) que alimentam a malformação vascular com sangue, por meio do cateterismo e injeção de agentes embolizantes (oclusores) específicos.

INDICAÇÃO: O tratamento permite a redução volumétrica e o controle dos sintomas relacionados à essas lesões (dor, sangramento, entre outros). Ainda pode ser utilizada como uma etapa pré-operatória com o objetivo de facilitar um futuro procedimento cirúrgico.a

COMO É FEITO: Procedimento realizado por meio da punção das vias biliares intrahepáticas (ducto biliar dentro do fígado) com uma finíssima agulha.

INDICAÇÃO: Tem como intuito o tratamento de quadros obstrutivos associados à icterícia (mucosas amarelas, urina escura e fezes esbranquiças) e/ou colangite (processo infeccioso da bile) de origem benigna ou maligna. Pode ser complementada com o implante de drenos ou stents biliares metálicos para melhor controle da obstrução dos canais da bile.

COMO É FEITO: Procedimento realizado sob anestesia local e sedação com o objetivo de acessar ao sistema venoso de maneira segura e confortável para pacientes que necessitam de punções repetidas das veias. Confecciona-se um local para diversas punções e injeções de medicamentos.

INDICAÇÃO: Para pacientes que precisam fazer quimioterapia sistêmica (implante de Port-a-cath) ou para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica que necessitam fazer hemodiálise. Com o implante destes catéteres as punções venosas repetidas são evitadas havendo maior conforto e qualidade de vida aos pacientes.

COMO É FEITO: Consiste na criação de uma comunicação definitiva entre os sistemas venosos dentro do fígado (comunicação entre a veia porta e a veia hepática) por meio do implante de um stent (estrutura tubular) metálico. O procedimento é realizado sob anestesia geral por punção da veia jugular (pescoço).

INDICAÇÃO: Visa o controle de episódios hemorrágicos e da ascite (água na barriga) em pacientes portadores de hipertensão portal relacionada à cirrose hepática.

COMO É FEITO: Dispositivo metálico (semelhante a um “guarda-chuva”) é implantado para evitar ou diminuir os riscos de embolia pulmonar. O filtro é implantado por meio da punção da veia femoral (virilha) ou jugular (pescoço) sob anestesia local ou sedação.

INDICAÇÃO: Nos pacientes portadores de Trombose Venosa Profunda (TVP) que não podem realizar tratamento de anticoagulação sistêmica (medicamentos para “afinar o sangue”) ou que apresentam episódios de tromboembolismo pulmonar (coágulo no pulmão) mesmo na vigência de anticoagulação adequada.

COMO É FEITO: Normalmente realizado sob anestesia local e com menor período de internação que os procedimentos cirúrgicos convencionais. Procede-se o cateterismo da artéria que está parcial ou totalmente obstruída. A seguir, promove-se a desobstrução do local obstruído por meio da dilatação com um balão de angioplastia e/ou implante de um stent metálico (semelhante ao usado no coração).

INDICAÇÃO: O procedimento tem como objetivo a desobstrução de artérias dos membros inferiores para melhorar/aumentar o fluxo de sangue para as pernas. Visa o tratamento de sintomas isquêmicos (falta de sangue) nas artérias das pernas causados principalmente pelo fumo, diabetes e aterosclerose.a

COMO É FEITO: Realizada por meio do implante de stents (obstrução por placa aterosclerótica) ou balão (obstrução por displasia fibromuscular). O stent/balão tem o objetivo de evitar a obstrução da artéria do rim e também melhorar o fluxo de sangue para os rins.

INDICAÇÃO: Indicada para a desobstrução das artérias dos rins, quando associada à hipertensão arterial refratária ao tratamento medicamentoso e/ou piora da função renal. Com o seu uso no momento correto, pode-se evitar uma possível diálise.

COMO É FEITO: É realizado com dois pequenos cortes (1,0 cm de cada lado na região da virilha) e punção das artérias femorais para a introdução e implante da endoprótese (estrutura metálica revestida por tecido que evitará o crescimento e ruptura do aneurisma). O procedimento é seguro, eficaz e com menor tempo de internação hospitalar, podendo ser feito com anestesia local e sedação ou anestesia geral.

INDICAÇÃO: Tratamento minimamente invasivo dos pacientes com aneurismas da aorta (torácica ou abdominal) que tenha risco de ruptura ou com complicações decorrentes de êmbolos/trombos presentes dentro dos mesmos.

COMO É FEITO: Feito com o uso de stents revestidos (revestidos por um tecido que impede a passagem do sangue para dentro do aneurisma) ou com molas metálicas (feitas de materiais como o níquel, titânio ou aço inoxidável) para obstruir o aneurisma e impedir a sua rotura.

INDICAÇÃO: Tratamento indicado para aneurismas com alto risco de ruptura (maiores do que 2 cm, com crescimento rápido nos último meses ou que estejam causando dor ou algum outro tipo de sintom. Os mais comuns ocorrem nas artérias esplênica (baço), mesentérica (intestino), hepática (fígado) e renais. O tratamento por esta técnica tem como vantagens apresentar baixos riscos em comparação às cirurgias tradicionais, bem como períodos de recuperação e internação hospitalar menos prolongados.

COMO É FEITO: Pode ser realizada pela via percutânea transparieto-hepática (por entre as costelas) ou transjugular (veia do pescoço). Consiste na retirada de fragmentos do fígado para avaliação e diagnóstico de diferentes doenças que acometem este órgão.

INDICAÇÃO: Quando se pretende ter um fragmento do fígado para avaliar as suas células e possíveis doenças que estejam acometendo este órgão. A biópsia transjugular fica reservada para os casos de alto risco para a realização da biópsia tradicional (transparieto-hepática), como nos casos de alterações da coagulação sanguínea e presença de ascite (água na barriga).

COMO É FEITO: Um cateter é introduzido pela virilha e promove-se o estudo das artérias brônquicas  (dentro dos pulmões). As artérias são obstruídas usando-se agentes embolizantes (micropartículas ou líquidos) no local onde ocorre os sangramento.

INDICAÇÃO: Para controle de episódios hemorrágicos (hemoptise ou escarro com sangue) relacionados às doenças pulmonares, principalmente as bronquiectasias, tuberculose e tumores. Com esta técnica pode-se evitar a cirurgia de ressecção de parte do pulmão.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada no baço para para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões suspeitas para neoplasia localizadas no baço, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada no pâncreas para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões suspeitas para neoplasia localizadas no pâncreas, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada na adrenal para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões suspeitas para neoplasia localizadas na glândula adrenal, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos do parênquima do rim ou de lesão renal para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de doenças renais, como síndrome nefrótica, síndrome nefrítica e insuficiência renal aguda ou crônica sem etiologia definida. Diagnóstico de lesões renais suspeitas para neoplasia, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada no pulmão para avaliação análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões pulmonares suspeitas para neoplasia ou de doenças infecciosas (nódulos, massas ou consolidações), auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada no mediastino (área do tórax localizado entre os pulmões) para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões lesões suspeitas para neoplasia localizadas no mediastino (nódulos, massas ou linfonodomegalias), auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia, tomografia computadorizada ou radioscopia. Consiste na retirada de fragmentos de lesão óssea (coluna, bacia, osso dos membros) para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões ósseas suspeitas para neoplasia, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia  ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada no tecido celular subcutâneo (abaixo da pele), ou muscular, para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões de partes moles suspeitas para neoplasia, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos de linfonodo, que pode estar localizado no pescoço, axilas, regiões inguinais e até mesmo dentro do abdome ou do tórax, para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de linfonodomegalias (aumento do tamanho dos linfonodos), auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Consiste na retirada de fragmentos da próstata para pesquisa de neoplasia. Geralmente realizado múltiplos fragmentos de toda a próstata, além de fragmentos adicionais de lesões identificadas na ressonância magnética.

INDICAÇÃO: Visa investigação da suspeita de neoplasia da próstata, seja por aumento do PSA ou pela presença de nódulos ao toque retal ou na ressonância magnética.

COMO É FEITO: Peritônio é uma membrana que reveste as paredes da cavidade abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos, podendo ser acometido por doenças inflamatórias e neoplásicas. A biópsia consiste num procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada, no qual realiza a retirada de fragmentos de lesões peritoneais para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões peritoneais, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia ou estereotaxia (mamotomia). Consiste na retirada de fragmentos de lesão localizada na mama para análise histopatológica.

INDICAÇÃO: Visa a investigação diagnóstica de lesões localizadas na mama, auxiliando na definição do tratamento.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia). Consiste em puncionar ou introduzir um dreno em acúmulos líquidos (coleções) como decorrência de cirurgias ou devido a infecções, seja no tórax, no abdome ou em partes moles.

INDICAÇÃO: Visa a análise do material coletado, auxiliando na definição do tratamento. E havendo drenagem associada, complementa o tratamento de uma coleção, junto com a antibioticoterapia.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia). Consiste em colocar um dreno no interior do abscesso hepático para retirada do seu conteúdo e análise do material coletado, auxiliando no tratamento.

INDICAÇÃO: Visa auxiliar no controle de infecções hepáticas, associada ao tratamento com antibióticos.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia). Consiste em colocar um dreno no interior do abscesso hepático para retirada do seu conteúdo e análise do material coletado, auxiliando no tratamento.

INDICAÇÃO: Visa auxiliar no controle de infecções renais (pielonefrite com formação de abscesso), associada ao tratamento com antibióticos.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia, que consiste na punção com uma agulha e retirada de líquido localizado dentro do abdome (ascite).

INDICAÇÃO: Visa a retirada de líquido ascítico para realização de análises laboratoriais e alívio de sintomas como desconforto abdominal, dificuldade para respirar ou alimentar-se.

COMO É FEITO:  Procedimento minimamente invasivo guiado por ultrassonografia, que consiste na punção com uma agulha e retirada de líquido localizado dentro do tórax (derrame pleural).

INDICAÇÃO: Visa a retirada de líquido para realização de análises laboratoriais e alívio de sintomas como desconforto torácico e dificuldade para respirar.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em posicionar um dreno dentro do espaço pleural (espaço ao redor dos pulmões) para retirar ar (pneumotórax), líquido (derrame pleural) ou sangue.

INDICAÇÃO: Visa a drenagem do ar (pneumotórax), líquido (derrame pleural) ou sangue (hemotórax) para tratamento e alívio dos sintomas como desconforto torácico e dispneia (falta de ar), ou ainda para auxiliar no tratamento de infecções.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em posicionar um dreno dentro de um cisto renal e introduzir temporariamente material esclerosante no seu interior.

INDICAÇÃO: Visa o tratamento e alívio de sintomas, como dor ou compressão de outros órgãos ou estruturas, provocados por cistos renais.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em posicionar um dreno dentro de um cisto hepático e introduzir temporariamente material esclerosante no seu interior.

INDICAÇÃO: Visa o tratamento e alívio de sintomas, como dor ou compressão de outros órgãos ou estruturas, provocadas por cistos hepáticos.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em posicionar um dreno dentro da vesícula biliar em vigência de processo inflamatório ou infeccioso (colecistite).

INDICAÇÃO: Visa o tratamento e alívio de processo inflamatório ou infeccioso da vesícula biliar (colecistite), seja alitiásica (sem cálculos) ou litiásica (com cálculos) em pacientes com alto risco cirúrgico.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em posicionar um dreno dentro do sistema coletor do rim (local de passagem da urina).

INDICAÇÃO: Visa o tratamento da obstrução da passagem da urina, com repercussão no sistema coletor do rim (hidronefrose) ou de fístulas urinárias.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em posicionar uma sonda de gastrostomia no interior do estômago ou jejuno, para administração de alimentos ou medicamentos.

INDICAÇÃO: Visa auxiliar no aporte nutricional de pacientes com dificuldade ou impossibilidade de alimentação adequada por via oral.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em introduzir material de marcação no interior de lesões, para que possam ser localizadas mais facilmente durante a cirurgia de ressecção.

INDICAÇÃO: Visa auxiliar na localização de lesões pequenas, reduzindo o tempo operatório e consequentemente a morbidade cirúrgica. Há também aumento da precisão, assim reduzindo a chance de ressecção incompleta.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (tomografia ou radioscopia), que consiste em aplicar álcool ou outras substâncias ao redor de plexos nervosos (celíaco, hipogástrico, gânglio ímpar), para controle da dor.

INDICAÇÃO: Visa o controle da dor refratária a medicamentos analgésicos em pacientes portadores de tumores abdominais com envolvimento de gânglios / plexos nervosos.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em introduzir uma agulha fina no interior do tumor e destruí-lo por meio de calor (radiofrequência ou microondas) ou congelamento (crioablação).

INDICAÇÃO: Visa o tratamento de tumores hepáticos, notadamente do carcinoma hepatocelular, tumores neuroendócrinos e de alguns tipos de metástases localizadas no fígado. Pode ainda ser indicada em alguns casos como alternativa ao tratamento cirúrgico, em associação à quimioterapia ou à quimioembolização.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em introduzir uma agulha fina no interior do tumor e destruí-lo por meio de calor (radiofrequência ou microondas) ou congelamento (crioablação).

INDICAÇÃO: Visa o tratamento de tumores renais pequenos ou de pacientes com risco cirúrgico elevado.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em introduzir uma agulha fina no interior do tumor e destruí-lo por meio de calor (radiofrequência ou microondas) ou congelamento (crioablação).

INDICAÇÃO: Visa o tratamento de tumores de pulmão primários pequenos, metástases, ou de pacientes com risco cirúrgico elevado.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou radioscopia), que consiste em introduzir uma agulha fina no interior do tumor e destruí-lo por meio de calor (radiofrequência ou microondas) ou congelamento (crioablação).

INDICAÇÃO: Visa o tratamento e controle de dor causada por tumores ósseos, como o osteoma osteóide.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem (tomografia ou radioscopia), que consiste na injeção de cimento biológico no interior do corpo vertebral acometido por fratura.

INDICAÇÃO: Visa o tratamento da dor e da instabilidade óssea causada por fratura vertebral secundária à osteoporose ou à neoplasia.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem, que consiste na aplicação de anestésico, corticóide ou ácido hialurônico em alguns locais no corpo (coluna, ombro, punho, quadril,  joelho, joelho, tornozelo, entre outros).

INDICAÇÃO: Visa o controle da dor articular, além de retardar ou evitar tratamentos cirúrgicos complexos.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem, que consiste na desobstrução tubária por via baixa, utilizando-se de materiais especiais, como cateteres e fios guias.

INDICAÇÃO: Visa o tratamento da infertilidade em pacientes com obstrução das tubas uterinas de causa não cirúrgica, documentadas por histerossalpingografia, histerossonossalpingografia ou laparoscopia.

COMO É FEITO: Procedimento minimamente invasivo guiado por imagem, que consiste em posicionar um dreno dentro do espaço pleural (espaço ao redor dos pulmões) ou peritoneal (no interior da cavidade abdominal) para retirada de líquido. Durante o procedimento é realizado um túnel subcutâneo, permitindo sua permanência por período mais longo, assim, evitando punções repetitivas e complicações.

INDICAÇÃO: Visa o tratamento ou alívio sintomático da ascite ou do derrame pleural refratários ao tratamento padrão com necessidade de punções de repetição.