Biópsia da mama

Biópsia da mama: tudo o que você precisa saber

O diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na luta contra o câncer de mama, e a biópsia é uma etapa fundamental nesse processo.

Trata-se de um exame indispensável para identificar com precisão e agilidade qualquer tipo de tumor mamário, permitindo, assim, o início do tratamento adequado.

Neste conteúdo, iremos aprofundar nossa compreensão sobre a biópsia de mama, explorando em detalhes o que é, as circunstâncias em que é indicada e por que é considerada uma ferramenta indispensável na jornada de combate ao câncer de mama. Boa leitura!

O que é a biópsia da mama?

A biópsia da mama é um procedimento médico no qual se retira uma pequena amostra de tecido mamário para análise sob um microscópio com o objetivo de identificar ou não a presença de células cancerosas.

Essa amostra pode ser obtida de várias maneiras, incluindo agulha fina, agulha grossa ou cirurgia minimamente invasiva. A escolha de cada uma delas vai depender de vários fatores relacionados à condição clínica da paciente.

Porém, independentemente do formato de obtenção da amostra, antes do procedimento, um anestésico local é administrado para minimizar o desconforto, tornando a experiência relativamente indolor.

Quando esse tipo de procedimento é indicado?

A biópsia da mama é frequentemente solicitada quando exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, revelam achados suspeitos. Esses achados podem englobar a detecção de nódulos, calcificações incomuns, ou espessamento anormal do tecido mamário, entre outros sinais incomuns.

No entanto, vale ressaltar que nem toda alteração mamária resulta em câncer, por isso a biópsia é necessária para confirmar o diagnóstico. Além disso, a biópsia da mama é indicada em situações em que é necessário monitorar o progresso do tratamento de um câncer de mama já conhecido.

Isso ajuda os médicos a avaliar a eficácia das terapias e a ajustar o plano de tratamento, se necessário.

Principais tipos de biópsia da mama

Existem diferentes tipos de biópsias mamárias, cada um com sua abordagem específica:

  • Biópsia por Agulha Fina:

Nesse procedimento, uma agulha muito fina é inserida na área suspeita da mama. O objetivo é aspirar uma pequena quantidade de tecido ou líquido da região em questão.

Esse tipo é frequentemente usado para avaliar nódulos sólidos ou cistos mamários. Trata-se de um procedimento rápido e geralmente não causa desconforto significativo, o que muitas vezes elimina a necessidade de anestesia.

  • Biópsia por Agulha Grossa (Core Biopsy):

Nesse método, uma agulha de calibre maior é usada para remover uma amostra maior de tecido mamário.

É bastante eficaz na avaliação de nódulos mamários e tem a capacidade de fornecer informações mais detalhadas do que a biópsia por agulha fina. Além disso, é realizado com o paciente sob anestesia local para minimizar qualquer desconforto.

  • Biópsia a Vácuo (Mamotomia):

A mamotomia envolve o uso de uma agulha especial que, com o auxílio de um vácuo, remove amostras de tecido mamário da área suspeita.

Essa técnica permite a coleta de várias amostras em uma única inserção, tornando-a particularmente útil para avaliar áreas suspeitas não visíveis facilmente em exames de imagem.

  • Biópsia Cirúrgica (Excisional ou Incisional):

A biópsia cirúrgica envolve a remoção completa ou parcial da área suspeita da mama. É geralmente realizada quando os métodos de biópsia por agulha não são adequados ou quando se necessita de uma amostra maior.

  • Biópsia de linfonodos

Quando ocorre um aumento no tamanho dos linfonodos axilares, é fundamental realizar uma investigação para identificar a causa dessa alteração. Mesmo na ausência de mudanças visíveis nos linfonodos, é prática comum analisar os gânglios linfáticos axilares em busca de possíveis metástases durante a cirurgia de remoção do tumor mamário.

Sendo assim, essa avaliação é conduzida por meio da biópsia do linfonodo sentinela ou pela análise detalhada dos linfonodos axilares.

A Importância da agilidade no diagnóstico

A rapidez na identificação e no diagnóstico do câncer de mama é fundamental. Afinal, quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores serão as chances de um tratamento bem-sucedido e de uma recuperação completa.

Assim, a biópsia da mama desempenha um papel crucial nesse aspecto, permitindo que os médicos determinem com precisão o tipo de tumor presente.

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