A emboloterapia, como também é conhecida a terapia por embolização, tem sido cada vez mais utilizada para tratar uma variedade de condições, como tumores e anomalias vasculares. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas e preocupações sobre quais são os riscos da embolização na prática.
Neste artigo, vamos desmistificar esse tema, separando fatos do que não é verdade, para fornecer uma compreensão clara e completa sobre essa importante opção de tratamento. Acompanhe a leitura!
O que é a embolização e como ela realmente funciona?
Antes de discutir os riscos, é fundamental entender o que é a embolização. Esse procedimento, minimamente invasivo, envolve a introdução de materiais ou agentes embólicos nos vasos sanguíneos para bloquear ou reduzir o fluxo de sangue para uma determinada área do corpo.
Isso pode ser realizado para tratar tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas, hemorroidas e o crescimento benigno da próstata, por exemplo.
Dessa forma, a embolização é realizada por um especialista em radiologia intervencionista e cirurgia endovascular, com orientação de imagens, o que garante precisão e segurança.
Quais os verdadeiros riscos da embolização?
Apesar de todos os procedimentos médicos envolverem algum nível de risco, é fundamental destacar que a embolização é considerada segura e eficaz na maioria dos casos.
No entanto, como em qualquer procedimento intervencionista, apresenta riscos potenciais a serem considerados. Por isso, é essencial que os pacientes estejam cientes desses riscos, embora eles sejam relativamente raros.
Alguns dos riscos incluem:
- Hipersensibilidade ao iodo: A embolização é realizada por meio da aplicação de contraste iodado, sendo que alguns pacientes podem apresentar reação de hipersensibilidade ao iodo. As reações podem variar de leves, como erupções cutâneas e coceira, a mais graves, como dificuldade respiratória e choque anafilático. No entanto é possível fazer um preparo pré-procedimento, por meio de medicamentos e/ou utilizar o contraste não iodado para minimizar os riscos das reações;
- Possíveis infecções: Esse é um risco mínimo de infecção associado à embolização, uma vez que os protocolos de esterilização e higiene rigorosos são seguidos para reduzi-lo;
- Isquemia: Como a embolização visa interromper o fluxo sanguíneo para uma área específica, em alguns casos pode ocorrer uma isquemia, ou seja, a redução do suprimento sanguíneo além do desejado. Nesse sentido, contar com uma equipe médica experiente reduz significativamente essa possibilidade.
Benefícios para os pacientes
Como dito, os riscos da embolização são baixos mas não isentos, e na grande maioria dos casos, os pacientes se beneficiam significativamente desse procedimento. Confira algumas das principais vantagens:
- Menor invasividade:
Quando comparada a cirurgias abertas, a embolização é um procedimento minimamente invasivo e, por isso, resulta em menos dor, tempo de recuperação e risco de complicações pós-operatórias;
- Opção para pacientes de alto risco:
Em certos casos, pacientes que possuem outras comorbidades como diabetes ou cardiopatias ou tenham maiores riscos pela idade avançada, podem não ser candidatos ideais para cirurgias convencionais. Dessa forma, a embolização oferece uma alternativa mais segura e eficaz para eles.
- Preservação de tecidos saudáveis:
Como a embolização permite direcionar o tratamento para áreas específicas, ela preserva os tecidos saudáveis ao redor. Isso é bastante benéfico para o tratamento de tumores, no qual a preservação do tecido saudável é crucial.
Como saber se a embolização é ideal para o meu caso?
Embora todo procedimento médico apresente alguns riscos, os da embolização são menores se comparados às cirurgias convencionais, por isso ela é considerada uma opção de tratamento segura, na maioria dos casos.
Dessa forma, antes de optar por esse tratamento, é essencial que os pacientes se mantenham informados e conversem abertamente com seus médicos para tomar decisões bem fundamentadas.
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