Hiperplasia Prostática Benigna

Hiperplasia Prostática Benigna e câncer de próstata. Veja as diferenças

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e o câncer de próstata são duas condições que afetam a saúde masculina. Embora os sintomas possam ser semelhantes, as diferenças entre essas doenças são significativas.

Muitas vezes, a confusão entre HPB e câncer de próstata causa ansiedade desnecessária. Por isso, neste artigo, vamos esclarecer as distinções entre essas condições e como cada uma deve ser tratada de maneira adequada.

O que é a Hiperplasia Prostática Benigna?

Em uma síntese, a Hiperplasia Prostática Benigna é o aumento não canceroso da próstata. À medida que os homens envelhecem, a próstata tende a crescer naturalmente, e essa expansão pode comprimir a uretra, dificultando o fluxo urinário.

A HPB é muito comum, afetando até 50% dos homens com mais de 50 anos e até 90% dos homens acima dos 80 anos. Os principais sintomas são os seguintes:

  • Dificuldade para iniciar a micção;
  • Fluxo de urina fraco ou interrompido;
  • Sensação de bexiga cheia, mesmo após urinar;
  • Necessidade frequente de urinar, principalmente à noite (noctúria);
  • Urgência urinária.

Embora a HPB cause desconforto, ela não está relacionada ao câncer de próstata e não aumenta o risco de desenvolver câncer. O tratamento visa aliviar os sintomas do trato urinário e melhorar a qualidade de vida.

O que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata, por outro lado, ocorre quando há o crescimento descontrolado de células malignas na próstata. Essa é uma condição mais grave, que pode se espalhar para outros órgãos se não tratada. O câncer de próstata também pode apresentar sintomas urinários semelhantes aos da Hiperplasia Prostática Benigna, o que pode gerar confusão.

  • Dificuldade em urinar;
  • Sangue na urina ou no sêmen;
  • Dor ao urinar;
  • Dor na parte inferior das costas ou pélvis;
  • Disfunção erétil.

A semelhança nos sintomas faz com que muitos homens fiquem apreensivos quando começam a apresentar sinais de problemas urinários. No entanto, o diagnóstico precoce é essencial, especialmente para o câncer de próstata, que pode ser curado se detectado em estágios iniciais.

Entenda as diferenças

Embora ambas as condições afetem a próstata e compartilhem sintomas urinários, as principais diferenças entre a Hiperplasia Prostática Benigna e o câncer de próstata são:

  • A HPB é uma condição não cancerosa, enquanto o câncer de próstata envolve o crescimento de células malignas.
  • A HPB tende a crescer lentamente e não se espalha para outras partes do corpo. O câncer de próstata, especialmente em estágios avançados, pode se disseminar para ossos e outros órgãos.
  • O exame de toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico) são usados tanto para diagnosticar a HPB quanto para identificar sinais de câncer de próstata. No entanto, se houver suspeita de câncer, uma biópsia da próstata é necessária para confirmar o diagnóstico.
  • Enquanto o tratamento da HPB foca em aliviar os sintomas, o câncer de próstata requer tratamentos mais agressivos, como cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal, dependendo do estágio da doença.

No diagnóstico de ambas as condições, níveis elevados de PSA podem indicar tanto o câncer de próstata quanto uma prostatite devido à Hiperplasia Prostática Benigna, por isso é importante realizar outros testes, como o toque retal, exame de imagem como a ressonância magnética e, em alguns casos, uma biópsia.

Em termos de tratamento, a Hiperplasia Prostática Benigna tem diversas opções, desde medicamentos para aliviar os sintomas até tratamentos minimamente invasivos, como a Embolização Prostática. A embolização é um procedimento guiado por imagem, no qual se bloqueia seletivamente o fluxo sanguíneo para áreas da próstata, causando a redução da glândula e melhorando os sintomas urinários. Este método é uma alternativa à cirurgia tradicional, com menos riscos e uma recuperação mais rápida.

Já para o câncer de próstata, o tratamento depende do estágio da doença. Em casos iniciais, pode ser recomendada a vigilância ativa, monitorando a progressão do tumor antes de adotar medidas mais invasivas. Para estágios mais avançados, a radioterapia e a cirurgia são opções de tratamento.

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