Os problemas de hemorroidas podem estar associados a diversos fatores de risco. São situações que muitas vezes fogem ao controle das pessoas e outras podem ser compreendidas e combatidas com mais ênfase. Portanto, vale a pena se informar mais.
Após os 40 anos de idade, aumentam os riscos de aparecerem alguns sintomas. Os mais comuns são sangramentos e dores na região anal, com níveis de gravidade diferentes. Mas tudo tem tratamento, e as pessoas podem levar uma vida normal.
Neste artigo, vamos mostrar esses fatores de risco para você entender como atuar para diminuir a possibilidade desta doença na sua vida.
Primeiro, o que é a doença hemorroidária
Hemorroidas são varizes sangrantes na região do ânus. O aumento do fluxo sanguíneo na região anal é uma condição normal do corpo e faz parte dos movimentos do trato intestinal. Contudo, quando aparecem sintomas relacionados a essa região, podem se tratar da doença hemorroidária.
Essa condição é caracterizada por dor, coceira e sangramento, que podem causar grandes incômodos e necessitar de tratamento. A depender do grau, até mesmo uma intervenção cirúrgica.
O importante é saber que, ao aparecem sintomas, deve-se procurar um médico para tratar o quanto antes e evitar que chegue a estágios mais avançados. E, claro, entender os fatores de risco para evitar a doença e levar uma vida mais saudável.
Alguns fatores de risco
Nem todo mundo vai apresentar problemas nas hemorroidas durante a vida. Mas alguns têm mais propensão do que outros, a depender de fatores como genética até o comportamento. Vamos a eles.
- Hereditariedade – Se os pais já apresentaram sintomas decorrentes das hemorroidas durante a vida, os filhos precisam ficar atentos, pois podem ter a predisposição a passar pelo mesmo no futuro.
- Constipação – dificuldades para evacuar podem levar a quadros de hemorroidas. Uma alimentação pobre em fibras traz dificuldades para a completa digestão. Isso leva as pessoas a fazerem força ao evacuar, causando as lesões. Fezes duras também ajudam a piorar a situação.
- Segurar a vontade – quadros de hemorroidas podem ter origem no fato de as pessoas não irem ao banheiro quando estão com vontade. Seja qual for o motivo, esse comportamento pode agravar situações preexistentes.
- Gravidez – mulheres grávidas têm a pressão sanguínea aumentada na região do ânus durante a gestação e após o parto. Isso pode contribuir para o surgimento de lesões hemorroidárias.
- Posição – permanecer sentado por longos períodos é um comportamento de risco associado ao surgimento de lesões de hemorroidas. Logo, é preciso tomar cuidado com o dia a dia de trabalho, por exemplo.
Podemos também elencar outros fatores associados, como o tabagismo, a obesidade, o sedentarismo, a diarreia crônica e as infecções anais. Tudo isso contribui para o surgimento da doença hemorroidária.
Como tratar as hemorroidas?
A doença hemorroidária é classificada em quatro diferentes graus, que aumentam de número de acordo com a gravidade. Estão associados ao aparecimento de prolapsos e se são internos ou externos.
Para cada caso, um tipo de tratamento é recomendado. Os mais incipientes podem ser tratados com dieta balanceada e/ou medicação, e os mais avançados podem necessitar de cirurgia. Em casos em que é necessário uma intervenção, a técnica de Embolização tem ganhado adeptos pela sua eficiência ecaracterística minimamente invasiva. Vamos explicá-la a seguir.
Com o uso de aparelhos modernos como o angiógrafo e o tomógrafo, os médicos fazem uma espécie de fotografia das artérias da região. Com isso, eles conseguem encontrar as regiões lesionadas com muita precisão. A partir daí, eles inserem um cateter pela virilha do paciente até alcançar as hemorroidas. Tudo sob anestesia local.
Ao chegar no ponto correto de intervenção, são inseridas micromolas e micropartículas nas artérias, bloqueando o fluxo sanguíneo na região. A Embolização resolve definitivamente os sangramentos no local.
Se você quiser conhecer mais sobre a técnica de embolização de hemorroidas, clique aqui para ver uma explicação em vídeo do Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale.
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