artrose precoce

Artrose precoce. Como conviver com a dor.

A artrose, tradicionalmente associada ao envelhecimento, tem afetado cada vez mais pessoas jovens, inclusive aquelas a partir dos 40 anos. O diagnóstico de artrose precoce costuma ser um choque para quem ainda não esperava precisar lidar com limitações articulares, dor crônica e adaptações na rotina.

Mas afinal, por que a artrose precoce está se tornando mais frequente, e o que fazer para prevenir?

Artrose não é só coisa de idoso: causas e perfil do paciente jovem

A artrose precoce surge quando há desgaste da cartilagem das articulações em pessoas mais jovens, normalmente provocado por fatores além do simples passar dos anos. Entre as principais causas, podemos elencar:

  • Esforço físico excessivo e repetitivo, como ocorre em pessoas que carregam peso, praticam determinados esportes de impacto (futebol, corrida, crossfit, ginástica artística), ou trabalham frequentemente de cócoras ou ajoelhadas.
  • Lesões articulares anteriores, como fraturas, entorses e lesões de ligamento, que podem acelerar o desgaste.
  • Estilo de vida sedentário, que favorece o enfraquecimento da musculatura de suporte e aumenta o risco de lesão.
  • Obesidade, que não causa diretamente a artrose, mas aumenta significativamente a carga sobre as articulações e o risco de quadros mais graves.
  • Fatores genéticos e alterações anatômicas, como desvios nos membros inferiores, também podem colaborar para o surgimento precoce da doença.

Atenção:

  • Idade avançada não é a causa da artrose! Mas quanto mais idoso, obeso e sedentário, maior o risco de sofrer com sintomas graves.
  • Esforço físico excessivo, principalmente em esportes com impacto ou movimentos repetitivos, pode antecipar o aparecimento dos sintomas.

Artrose precoce. Sintomas e o impacto na qualidade de vida

Mesmo em jovens, a artrose compromete tarefas simples: subir escadas, caminhar longas distâncias, praticar exercícios ou mesmo permanecer por muito tempo parado pode gerar dor, inchaço, estalos e limitação de movimentos.

Esta dor persistente impacta tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional, muitas vezes levando a:

  • Redução do desempenho no trabalho ou nas atividades físicas;
  • Restrição da vida social;
  • Sentimentos de frustração e impotência;
  • Medo de piora progressiva e de cirurgias no futuro;

Artrose precoce. Prevenção e controle: o que pode ser feito?

A boa notícia é que, embora a artrose não tenha cura, é possível adotar estratégias eficazes para prevenir o desgaste precoce e controlar os sintomas. Veja algumas recomendações importantes:

  • Fortaleça a musculatura: invista em exercícios regulares, com supervisão de profissionais qualificados, especialmente musculação e atividades de baixo impacto (como bicicleta, natação e pilates).
  • Evite sobrecargas: respeite limites do corpo, use equipamentos adequados para esportes e alternar atividades que exijam muito das articulações.
  • Controle o peso corporal: a redução do sobrepeso diminui a pressão sobre joelhos, quadris e coluna.
  • Trate lesões rapidamente: não negligencie lesões articulares, por menores que sejam. O tratamento correto evita sequelas e desgaste futuro.
  • Cuide da postura e da ergonomia: seja no trabalho, em casa ou na prática esportiva, ajuste cadeiras, calçados e apoios.

Lembretes importantes sobre a Artrose:

  • Obesidade: não é a causa da Artrose, mas pessoas com sobrepeso têm maior risco de desenvolver a doença e de ter uma Artrose mais grave.
  • Idade: idade avançada não causa, mas aumenta as chances de apresentar sintomas e quadros agravados.
  • Esforço físico: esportes de impacto, movimentos repetitivos e sobrecarga articular são vilões para a cartilagem.

Diagnóstico precoce faz diferença

Procurar o médico ao perceber dores persistentes, estalos frequentes ou limitação da articulação é fundamental. O diagnóstico e tratamento adequados no início podem interromper a progressão da doença e preservar a qualidade de vida.

Na CRIEP, a abordagem é multidisciplinar, com orientações personalizadas, tratamentos modernos e o suporte de técnicas minimamente invasivas, como a embolização, quando indicado para o controle dos sintomas.

Cuidar das articulações desde cedo é a melhor aposta para um futuro mais ativo, sem dor e com liberdade.

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