A decisão sobre o tratamento da artrose em idosos é uma das principais preocupações de filhos e familiares que querem garantir uma vida mais confortável e independente para quem amam.
Muitas vezes, surge o dilema: “Será que vale a pena submeter meu familiar a uma cirurgia?”, especialmente diante do medo da anestesia, do risco de complicações por outras doenças e do receio do pós-operatório.
É possível tratar artrose em idosos diminuindo os riscos e aumentando a qualidade de vida. Entenda a seguir.
O desafio de conviver com a artrose
A artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma condição degenerativa que compromete a cartilagem das articulações, levando a sintomas como dor, rigidez e limitação de movimentos. Em idosos, a doença costuma afetar principalmente joelhos, quadris, mãos e coluna. Essas são áreas decisivas para a mobilidade e as tarefas do dia-a-dia, como caminhar, levantar-se, se vestir e manter a higiene.
Muitas famílias relatam angústia ao ver um idoso perder a independência por causa da dor, evitando atividades antes simples, mantendo-se mais isolado e até com mudanças de humor por frustração e limitação.
Riscos das cirurgias invasivas tradicionais para artrose em Idosos
Cirurgias ortopédicas clássicas, como próteses de joelho ou quadril, costumam trazer bons resultados para muitos pacientes, mas apresentam riscos maiores em idosos. Os principais motivos de preocupação são:
- Risco anestésico elevado: muitos idosos têm doenças crônicas (diabetes, hipertensão, problema cardíaco) que aumentam o perigo durante a anestesia.
- Recuperação lenta e difícil: o pós-operatório pode exigir fisioterapia intensiva e longos períodos fora da rotina (“acamado”), o que favorece quedas e perda de massa muscular.
- Complicações clínicas: há risco aumentado de trombose, infecções e descompensação de outras doenças.
Por isso, muitos médicos e famílias hesitam em indicar uma cirurgia tradicional quando ainda existem alternativas menos invasivas.
A importância de agir: preservar independência e qualidade de vida
Embora o receio da cirurgia seja justificável, viver com dor não é a única alternativa. A imobilidade provocada por artrose avançada pode trazer uma série de problemas:
- Maior risco de quedas e fraturas;
- Perda de massa muscular (sarcopenia);
- Isolamento social, depressão e ansiedade;
- Dificuldade para cuidar da higiene e alimentação;
- Maior dependência de cuidadores ou familiares.
Buscar um tratamento adequado é fundamental para garantir mais autonomia e bem-estar ao idoso.
Embolização: alternativa moderna e segura para o idoso
A radiologia intervencionista traz uma solução inovadora para o controle dos sintomas da artrose: a embolização das artérias. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, realizado por cateter, que reduz o processo inflamatório nas articulações e, consequentemente, diminui a dor e melhora a função.
Principais vantagens da embolização para artrose em Idosos:
- Segurança: não requer cortes extensos nem anestesia geral na maioria dos casos, reduzindo riscos em idosos com outras doenças.
- Recuperação rápida: o paciente recebe alta cedo, muitas vezes no mesmo dia, e pode voltar à rotina em poucos dias.
- Resultados duradouros: o controle dos sintomas pode alcançar cerca de 2 anos, permitindo ao idoso retomar suas atividades com mais liberdade.
- Pode ser repetido: se os sintomas retornarem após esse período, o procedimento pode ser realizado novamente, mantendo o efeito prolongado com riscos controlados.
Perguntas frequentes dos familiares
E se meu parente idoso já passou por outras cirurgias ou tem várias doenças?”
A avaliação é sempre individualizada. Muitos idosos escolhem a embolização por ser um procedimento pouco invasivo.
“A melhora é realmente perceptível?”
Grande parte dos pacientes relata alívio importante da dor e volta a realizar tarefas antes limitadas, como caminhar, tomar banho sem ajuda e sair para atividades com mais tranquilidade.
“Quais os próximos passos?”
Procure um serviço especializado em radiologia intervencionista, como a CRIEP, para discutir as opções de forma clara, acolhedora e segura.
Restabelecer a qualidade de vida do idoso é possível e, hoje, optar pelo tratamento correto pode ser mais simples e seguro do que se imagina.











