Miomas uterino estão entre as condições ginecológicas mais comuns enfrentadas por mulheres ao
redor do mundo. Frequentemente, estes tumores benignos permanecem assintomáticos, no
entanto, quando sintomáticos, podem afetar significativamente a qualidade de vida feminina.
Visando esclarecer dúvidas e fornecer informações atualizadas, compilamos uma lista com 10 fatos
essenciais sobre essa condição. Confira a seguir.
10 fatos importantes sobre os miomas
1. Definição
Também conhecidos como fibromas, os miomas são tumores benignos que surgem em diferentes regiões. Os formados nas proximidades da região externa são chamados de subserosos. Os que se desenvolvem na parede do útero são os intramurais, já os que crescem logo abaixo do endométrio, são os submucosos, considerados uma das causas mais comuns para a infertilidade feminina.
Umas das características comuns entre eles é que variam de tamanho e quantidade.
2. Prevalência
O desenvolvimento deles é bastante comum durante a idade reprodutiva da mulher (desde quando iniciam a menstruação até a menopausa).
Segundo o Escritório da Saúde da Mulher do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, cerca de 80% das mulheres desenvolverão algum tipo de mioma até os 50 anos. No entanto, muitas não apresentam sintomas e podem nem saber que os têm.
3. Causas e fatores de risco
Ainda não se sabe a causa exata dos miomas, mas acredita-se que alguns fatores hormonais, como os níveis de estrogênio e progesterona, podem estimular o seu desenvolvimento e crescimento.
4. Sintomas
Como já dito, muitas mulheres têm miomas, mas não sofrem com sintomas.
Porém, quando os sintomas ocorrem, podem incluir sangramento uterino anormal, caracterizado por aumento do fluxo menstrual e/ou sangramento fora do período da menstruação, podendo inclusive causar anemia.
5. Diagnóstico
O diagnóstico geralmente ocorre durante exame pélvico de rotina.
Depois disso, para confirmar a presença e avaliar o tamanho e a localização dos miomas, é preciso realizar exames de laboratório além de exames de imagem, especialmente a ultrassonografia e ressonância magnética.
6. Tratamentos
O tratamento depende de vários fatores. Entre eles, sintomas, tamanho e localização, desejo de gravidez futura e proximidade com a menopausa.
As opções não cirúrgicas incluem medicamentos para controlar os sintomas, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para dor e medicamentos hormonais para reduzir o sangramento e o tamanho dos miomas.
Para casos sintomáticos severos, opções cirúrgicas como miomectomia (remoção dos miomas) ou histerectomia (remoção do útero) podem ser consideradas.
Além disso, técnicas menos invasivas, como a embolização das artérias uterina, que corta o suprimento de sangue dos miomas, também são opções recomendadas por proporcionarem rápida recuperação e menos tempo de internação que as cirurgias convencionais.
7. Impacto na Fertilidade
Mulheres com miomas uterinos ainda podem conceber, especialmente se eles não afetam o funcionamento do útero ou não causam sintomas.
No entanto, os submucosos podem reduzir as chances de gravidez e, em alguns casos, a remoção cirúrgica é recomendada.
Já quando falamos da presença e do impacto dos intramurais, estes variam conforme seu tamanho e quantidade, exigindo uma avaliação e tratamento especializado.
8. Gravidade
Miomas não evoluem para câncer. Contudo, existem tumores malignos raros no útero, conhecidos como sarcomas, que podem se assemelhar aos miomas. Por esse motivo, é preciso realizar exames de imagem detalhados.
9. Ganho de peso
Você já pode ter ouvido em algum lugar que o mioma uterino engorda a mulher. Porém, essa não é uma verdade, uma vez que eles não causam aumento na gordura corporal. O máximo que pode acontecer é um aumento no volume abdominal, caso esteja grande.
10. Acompanhamento médico
Dado que essa condição pode afetar a saúde reprodutiva e a qualidade de vida, busque o acompanhamento médico regular para garantir o tratamento ágil e eficiente.
Quanto mais rápido for a detecção, maiores serão as chances de eliminação dos sintomas.