As doenças hepáticas e do aparelho digestivo também conhecido como aparelho digestório podem causar grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Elas afetam muitas pessoas ao redor do mundo e podem baixar a qualidade de vida e até mesmo levar a complicações mais sérias.
Felizmente, a radiologia intervencionista traz uma variedade de procedimentos minimamente invasivos que proporcionam alívio e melhoram a saúde dos pacientes.
Abaixo, falaremos mais sobre essas doenças e listaremos uma série de tratamentos com baixa invasividade para você conhecer. Boa leitura.
Doenças hepáticas e do aparelho digestório
Doenças hepáticas e do aparelho digestório são condições que afetam o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso. Estas doenças podem variar de leves a graves, e muitas delas têm um impacto significativo na saúde geral e na qualidade de vida dos indivíduos.
As doenças hepáticas envolvem qualquer condição que prejudique a função do fígado. O fígado desempenha funções como a desintoxicação do sangue, a produção de bile para a digestão e a síntese de proteínas essenciais. Quando o fígado é danificado, essas funções podem ser comprometidas, levando a uma variedade de sintomas e complicações.
Algumas doenças hepáticas comuns são a hepatite, a cirrose, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), o câncer de fígado e a colangite.
Por sua vez, as doenças do aparelho digestivo afetam o trato gastrointestinal e podem interferir na absorção de nutrientes e eliminação de resíduos. Estas condições podem afetar qualquer parte do trato, desde o esôfago até o ânus.
Procedimentos minimamente invasivos
A lista abaixo traz uma série de procedimentos minimamente invasivos que ajudam a resolver ou são complementares no tratamento de doenças hepáticas ou no aparelho digestório.
- Colecistostomia percutânea – procedimento para drenagem da vesícula biliar em casos de colecistite aguda.
- Drenagem de abscesso hepático – Drenagem de pus acumulado no fígado devido a infecções.
- Drenagem biliar – Procedimento para aliviar obstruções nas vias biliares.
- Troca ou retirada de dreno biliar – Substituição ou remoção de drenos biliares previamente colocados.
- Implante de stent biliar – Colocação de um stent para manter as vias biliares abertas.
- Embolização hepática – Bloqueio de vasos sanguíneos do fígado para tratar tumores hepáticos.
- Quimioembolização hepática – Administração de quimioterapia diretamente nos vasos que alimentam um tumor hepático.
- Radioembolização hepática – Tratamento de tumores hepáticos com a inserção de partículas radioativas.
- Embolização de varizes gastroesofágicas ou ectópicas – Bloqueio de vasos sanguíneos anormais no esôfago ou estômago.
- Embolização esplênica (síndrome do roubo) – Redução do fluxo sanguíneo ao baço para tratar hipertensão portal.
- Embolização de fístula arterioportal – Fechamento de conexões anormais entre artérias e veias no fígado.
- Tratamento de budd-chiari – Alívio da obstrução das veias hepáticas para restaurar o fluxo sanguíneo.
- TIPS (shunt portossistêmico intra-hepático transjugular) – Criação de um canal dentro do fígado para aliviar a hipertensão portal.
- TIPS com recanalização de veia porta – Reabertura da veia porta em combinação com o procedimento tips.
- Angioplastia da veia cava inferior – Dilatação da veia cava inferior para tratar obstruções.
- Angioplastia da veia porta (balão ou stent) – Tratamento de estreitamentos na veia porta com balão ou stent.
- Angioplastia de enxerto hepático (pós tx) – Dilatação de estreitamentos em enxertos hepáticos após transplante.
- Angioplastia esplâncnica complexa – Dilatação de vasos sanguíneos complexos no abdômen.
- Embolização do ramo direito da veia porta – Bloqueio do ramo direito da veia porta para preparar o fígado para cirurgia.
- Embolização de hemorroidas – Tratamento minimamente invasivo para reduzir hemorroidas internas.
- Gastrostomia percutânea ou endoscópica – Inserção de um tubo de alimentação diretamente no estômago.
As doenças hepáticas e do aparelho digestivo podem ser desafiadoras, mas os procedimentos minimamente invasivos trazem muitos benefícios e acelera a recuperação dos pacientes.
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