próstata aumentada

Próstata aumentada: conheça 4 fatores de risco

A próstata, glândula essencial para o sistema reprodutor masculino, é responsável pela produção de um fluido que nutre os espermatozoides, tornando-o mais líquido e facilitando o seu transporte.

Com o passar dos anos, é comum que ela aumente de tamanho e cause problemas urinários que acabam afetando a qualidade de vida dos homens.

Para ter mais informações sobre essa doença, continue lendo este artigo. Abaixo, listamos quatro fatores de risco que podem contribuir para seu surgimento. Boa leitura!

Quais são os fatores de risco da próstata aumentada?

  1. Idade

A idade é comprovadamente um dos principais fatores de risco para o aumento da próstata. A partir dos 50 anos, a maioria dos homens começa a apresentar algum grau de aumento nessa glândula. Esse crescimento pode levar a diferentes sintomas, como dificuldade e dor para urinar, aumento da frequência urinária, esforço para iniciar a micção, esvaziamento incompleto da bexiga e gotejamento.

  1. Histórico Familiar

Homens com parentes próximos, como pai ou irmão, que tiveram câncer de próstata, têm um risco maior de desenvolver a doença. Dessa forma, é fundamental que esses homens com predisposição realizem exames preventivos, como o exame de toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico).

  1. Hábitos de saúde:

O sedentarismo é um fator de risco para diversas doenças, inclusive para a próstata aumentada. Uma dieta também pode influenciar. Por isso, é fundamental evitar alimentos ricos em gordura e priorizar uma dieta rica em frutas, verduras e legumes.

  1. Alterações genéticas

Alguns tipos de alterações genéticas hereditárias podem aumentar o risco de desenvolver múltiplos tipos de câncer. Mutações nos genes BRCA-1 ou BRCA-2, por exemplo, estão associadas a um maior risco de câncer de mama e ovário em algumas famílias. Essas mesmas mutações também podem aumentar o risco de câncer de próstata, principalmente no caso de mutações no gene BRCA-2.

 Como é feito o diagnóstico da próstata?

O diagnóstico da hiperplasia prostática benigna costuma envolver exame físico realizado por um médico em conjunto com exames laboratoriais e de imagem para confirmar o diagnóstico, além de avaliar o estágio e sintomas decorrentes.

Algumas das técnicas comuns usadas para diagnosticar essa doença são:

  1. Toque retal: permite que o médico sinta a próstata através da parede retal para detectar anomalias, como um aumento de tamanho ou irregularidades na superfície;
  2. Exame de PSA: realizado por meio da amostra de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata.
  3. Exame de urina: pode ser solicitado para avaliar se há alguma infecção ou outras anormalidades que estão contribuindo para os sintomas;
  4. Ultrassonografia: este exame de imagem usa ondas sonoras para criar uma imagem da próstata. Dessa forma, ele pode ajudar a confirmar o diagnóstico e avaliar o tamanho e forma da próstata;
  5. Biópsia de próstata: Em alguns casos, o médico pode realizar uma biópsia da próstata para coletar amostras de tecido para análise. Isso ajuda, inclusive, a descartar outras condições, como o câncer de próstata.

Vale ressaltar que os sintomas da próstata aumentada podem ser semelhantes aos do câncer de próstata. Por isso, é indispensável visitar o médico regularmente. O diagnóstico precoce pode levar a um tratamento mais eficaz e melhores resultados a longo prazo.

Agende sua consulta na CRIEP.

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