embolização de mioma uterino

5 MITOS MUITO COMUNS SOBRE OS MIOMAS

A informação errada pode causar muitos danos. Um deles é impedir que a pessoa que convive com o problema encontre o tratamento adequado. A consequência pode ser o agravamento dos sintomas ou da enfermidade. Por isso é tão importante desfazer mitos e conhecer as características da condições tão frequentes como os miomas. Sobre eles, circulam muitas inverdades. Confira.

Mito 1 – Miomas uterinos sempre causam sintomas

Não é bem assim. Estudos indicam que cerca de 30-50% das mulheres desenvolvem quadros mais complicados. Os mais frequentes são sangramento menstrual intenso, dor ou pressão pélvica (ou os dois ao mesmo tempo), aumento da frequência urinária, noctúria (acordar de noite para urinar). Em alguns casos, o mioma pode estar relacionado a abortos recorrentes (abortamento de repetição) e dificuldades para engravidar. A medicina possui um amplo arsenal de recursos para amenizar ou eliminar esses sintomas

Mito 2 – Miomas só acometem mulheres mais velhas

Não é verdade. Aproximadamente 50-70% das mulheres desenvolverão a condição ao longo da vida, com maior incidência entre 35 e 50 anos. No entanto, mulheres mais jovens também podem ter miomas. Se tiverem alguns dos sintomas descritos acima, é aconselhável consultar um ginecologista.

Mito 3 – Miomas em crescimento podem se tornar tumores malignos

Miomas são tumores benignos e não cancerígenos. A ideia de que a presença de um mioma uterino aumenta as chances de ter câncer no útero ou em outros órgãos não passa de uma suposição que serve apenas para assustar as mulheres e não tem comprovação científica. Os médicos afirmam também que é muito, mas muito raro confundir miomas com tumores de útero durante o diagnóstico. Para que o diagnóstico seja bem feito, depois do exame clínico, é adequado fazer ultrassonografia abdominal e à transvaginal.

Mito 4 – Se os miomas causam sofrimento e a mulher não quer ter filhos, o melhor é retirar o útero

Houve um período em que os ginecologistas consideravam a retirada do útero (a histerectomia) como a melhor conduta para eliminar os miomas. Mas hoje isso mudou e existem diversas técnicas para remover miomas com a preservação do útero. Também é importante discutir com as mulheres aspectos como a intensidade do sangramento e o risco de anemia para tomar a decisão sobre o tratamento a ser feito. O melhor caminho é que a escolha seja fruto de uma conversa profunda e aberta entre o médico e a paciente.

Mito 5 – Os miomas uterinos não diminuem sem tratamento

Os miomas são hormônio-dependentes. Eles crescem nutridos pelo estrogênio e também pela progesterona, dois hormônios femininos. Com a chegada da menopausa, quando a mulher não ovula e não menstrua mais, a produção hormonal fica reduzida a quantidades muito pequenas. A ausência dos hormônios associados aos miomas provoca a sua redução e, em alguns casos, o seu desaparecimento. A reposição hormonal anula esse efeito. De todo modo, é necessário que os miomas sejam monitorados pelo médico.

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