embolização

4 doenças tratadas com a técnica de embolização

Um tratamento feito pela técnica de embolização consiste em injetar em uma artéria um tipo de material capaz de obstrui-la completamente e, com isso, bloquear o fluxo de sangue, como por exemplo no caso do fluxo de sangue que alimenta determinados tipos de tumores.

Na prática, a embolização serve para cortar a principal “fonte” do tumor para que ele não se desenvolva, uma vez que não existe mais a irrigação sanguínea. Dessa forma, ela pode ser usada tanto para tumores maiores quanto para os que não podem ser tratados por ablação.

Várias doenças já estão sendo tratadas por meio dessa técnica. Conheça algumas delas nos próximos tópicos.

Doenças tratadas com a técnica de embolização

Por se tratar de uma técnica minimamente invasiva, o paciente tem um menor risco cirúrgico, uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, comparado às cirurgias tradicionais. Por isso, já é tão indicada para o tratamento de diferentes doenças.

Em diversos casos, inclusive, os pacientes costumam voltar às suas atividades do período pré-operatório entre cinco e sete dias.

E, ao contrário do que muitos pensam, essa técnica não é experimental, mas sim autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e consolidada cientificamente. Confira, abaixo, 4 doenças tratadas com a embolização pela nossa equipe da CRIEP:

  • Próstata aumentada:

Esse tratamento, realizado sob anestesia local, é realizado por meio de um cateter inserido na artéria femoral pela virilha. Com a ajuda de imagens radiológicas de altíssima resolução, um fio-guia navega junto com um cateter pelos vasos sanguíneos até chegar à próstata.

Ao chegar no local, milhares de microesferas de resina acrílica são injetadas por meio do cateter. Elas fecham os vasos somente na região onde o aumento prostático se desenvolveu, impedindo que o sangue circule por ali.

Com a redução do fluxo de sangue, a próstata fica menos endurecida e diminui de tamanho possibilitando que a urina volte a passar com maior facilidade pela uretra.

  • Miomas uterinos:

Técnica bastante eficaz, com curto tempo de internação e recuperação mais rápida que os tratamentos convencionais. Também apresenta outras vantagens: não necessitar de grandes cortes, não limitar a quantidade de miomas a serem tratados e a preservação do útero sem os efeitos colaterais da menopausa.

O tratamento para mioma é feito através de técnicas de cateterismo, que se realiza por uma punção com agulha de uma artéria da virilha, também conhecida como artéria femoral.

O processo de embolização nesse caso costuma ser realizado em cerca de uma hora, por meio de sedação com bloqueio regional. Quando o cateterismo dos vasos sanguíneos no útero é feito, pequenas partículas são injetadas para ocluir as artérias dos miomas, o que leva a resolução completa dos sintomas, em 90% das mulheres.

  • Hemorroidas

Para tratar hemorroidas, um cateter com cerca de 2 mm de diâmetro também é introduzido pela virilha (mesma técnica do cateterismo) para chegar à artéria do intestino, responsável pela formação das hemorroidas.

Após isso, é feito um estudo das artérias e veias para confirmar a localização precisa. Após esta etapa é realizada a embolização das hemorroidas, guiada por imagens.

A técnica de embolização é feito através de anestesia local, assim o paciente fica acordado e pode interagir com a equipe médica.

  • Joelho

Com apenas anestesia local, o procedimento de embolização é feito por uma punção com agulha na artéria da virilha do paciente e utilizando pequenos cateteres, micropartículas são injetadas.

Assim, acontece um bloqueio da chegada de sangue no tecido inflamado das articulações, levando a melhora da dor e da limitação funcional.

Por ser um procedimento minimamente invasivo, o tempo de recuperação, após o tratamento com embolização, é de aproximadamente 6 horas, o que possibilita ao paciente voltar para casa no mesmo dia. Além disso, os possíveis efeitos colaterais são muito raros, incluem hematoma no local da punção arterial e pequenos focos de descoloração da pele próximo à área da embolização.

Siga a Criep no Instagram para mais dicas de saúde e bem-estar.

Se gostou do conteúdo, compartilhe.

Categorias

Posts recentes