A radiologia intervencionista, também chamada de terapia guiada por imagem, pode ainda ser uma especialidade pouco conhecida. Porém, nos últimos anos, ela tem ganhado cada vez notoriedade, justamente pelas possibilidades de tratamentos eficazes e seguros com baixo risco de complicações.
Está em busca de informações sobre essa especialidade médica? Então confira tudo o que você precisa saber a seguir. Boa leitura!
Por que a radiologia intervencionista vem ganhando mais notoriedade?
A Radiologia Intervencionista vai além do uso da radiologia para diagnóstico. Nesta especialidade médica, ela é usada também no tratamento de doenças, em cirurgias minimamente invasivas guiadas por imagens.
Nesses procedimentos, faz-se pequenas punções no paciente, para que materiais, como fios e cateteres sejam inseridos e guiados até a parte do organismo em que o paciente precisa do tratamento.
Assim, as imagens, transmitidas em telas são documentadas para análise posterior ou, ainda, podem ser impressas e arquivadas para o acompanhamento completo do tratamento.
Tudo isso acontece de forma bem rápida e eficiente para que o paciente não precise se submeter a longos períodos de internação e recuperação. Esse é um dos diferenciais que explicam o motivo de a radiologia intervencionista ser cada vez mais utilizada em tratamentos.
Radiologia intervencionista vascular x não vascular: entenda a diferença
A radiologia intervencionista pode ser divida em dois tipos. Confira a explicação sobre cada um deles abaixo:
● Radiologia intervencionista vascular:
Utiliza conceitos da hemodinâmica (tipo de radiologia vascular intervencionista cardiológica) para guiar os procedimentos. Para realizá-la, geralmente se introduz um cateter por punção de uma veia ou artéria que por sua vez, segue no interior dos vasos sanguíneos até atingir o órgão ou estrutura a ser tratada.
Assim, podem ser diagnosticados e tratados tanto bloqueios de vasos sanguíneos quanto pode ocorrer a quimioembolização ou radioembolização, técnicas que associam o uso de substâncias quimio ou radioterápicas à obstrução de vasos para o tratamento de tumores, especialmente os que por cirurgia não podem ser submetidos.
- Radiologia intervencionista não vascular:
É feita por meio do uso de agulhas e drenos especiais introduzidos pela pele. Os procedimentos, em sua maioria, são realizados em regime ambulatorial.
Vale ressaltar que todos os órgãos, assim como cavidades, podem ser acessados por essas técnicas.
Tratamentos de doenças com a radiologia intervencionista
Essa especialidade médica vem ganhando cada vez mais destaque no campo de tratamentos para várias doenças, entre elas a da próstata aumentada, os miomas uterinos e as hemorroidas.
O tratamento para mioma, por exemplo, é feito em cerca de uma hora e meia, por meio de sedação com bloqueio regional. Apresenta uma melhora considerável dos sintomas como o sangramento uterino anormal ou sangramento fora do período da menstruação, o que devolve a qualidade de vida às pacientes.
Já para tratar hemorroidas, um cateter com cerca de 2 mm de diâmetro é introduzido pela virilha para chegar à artéria do intestino. Após isso, é feito um estudo das artérias e veias para confirmar a localização precisa e assim iniciar a embolização das hemorroidas. Por ser realizada com anestesia local, o paciente fica acordado e pode interagir com a equipe médica.
Essas facilidades oferecem ao paciente maior segurança de tratar enfermidades de forma pouco invasiva, mas com bastante eficácia, segurança e inovação.
A CRIEP conta com um amplo portfólio de procedimentos e uma equipe médica de radiologistas intervencionistas altamente capacitada e experiente, reconhecida em território nacional e internacional.