exame de próstata aumentada

Quais os exames para diagnosticar a próstata aumentada?

O câncer de próstata é uma das doenças com mais campanhas ativas de conscientização no Brasil. Isso porque esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens brasileiros, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Exemplo dessa conscientização sobre o tema é a campanha do Novembro Azul, mês totalmente voltado para a prevenção e tratamento. Afinal, sabemos que quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura.

Por isso, neste artigo vamos apresentar os principais exames para detectar a doença. Boa leitura!

O que é próstata aumentada?

A próstata aumentada ou Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) é uma alteração relacionada ao aumento da próstata, que ocorre em praticamente todos os homens ao longo do envelhecimento.

Este crescimento leva à compressão da uretra, que muitas vezes resulta em sintomas como dor ao urinar, além de dificultar o funcionamento normal da bexiga e, em alguns casos, também dos rins, podendo inclusive causar a retenção urinária aguda.

Apesar de muitos confundirem, é importante ressaltar que a hiperplasia de próstata não é um câncer de próstata e também não colabora para o surgimento de um. Além disso, o volume da glândula também não se relaciona com risco de neoplasia.

Exames para diagnosticar

Existem diferentes tipos de exames complementares a serem solicitados, de acordo com o Parecer/Resolução do Conselho Federal de Medicina. Confira abaixo cada um deles.

●      Toque Retal:

Indicado para examinar problemas no ânus e reto, esse exame possibilita identificar sinais de doenças na próstata, porém há a necessidade de outros exames complementares para fechar o diagnóstico, como os de urina e de sangue (PSA).

●      Teste de PSA:

Ideal para detectar precocemente tipos de câncer de próstata e outras condições, como a hiperplasia prostática benigna e a prostatite, justamente por isso esse exame geralmente é solicitado pelo médico no início das investigações. Ele é realizado através de uma amostra de sangue colhida e enviada ao laboratório para análise, com isso as medições são feitas sempre de acordo com a solicitação do médico.

●      Exame de sangue e de urina de rotina pré-operatória:

São necessários para pacientes que possuem tumor com características mais agressivas. Além desses, também podem ser solicitados outros como cintilografia e ressonância.

●      Estudo Urodinâmico para avaliação funcional da bexiga:

É um tipo de exame que permite avaliar o aparelho urinário inferior em todas as fases, desde a produção, até o transporte e eliminação da urina. Por isso ele é essencial para detectar problemas no armazenamento de urina na bexiga, assim como seu funcionamento como um todo.

●      Ultrassonografia:

Pode ser realizada de duas formas: abdominal ou transretal. Por via abdominal, o paciente precisa manter a bexiga cheia para que seja possível observar todas as alterações.

No segundo caso, é possível analisar, em tempo real, os detalhes da próstata. Sendo esse é um dos exames de identificação mais recomendados pelos urologistas.

●      Ressonância magnética da próstata:

É um exame de imagem usado para avaliar diversas patologias na próstata, assim como a glândula sexual. Por meio dele é possível ver em imagens mais detalhadas todas as estruturas próximas, inclusive manchas.

Tratamentos para a próstata aumentada

O tratamento da HPB vai variar de acordo com diferentes fatores: tamanho da próstata, idade do homem, além de sintomas. Por isso, a avaliação médica é indispensável.

Uma das técnicas bastante indicada é a embolização, procedimento minimamente invasivo, feito sob anestesia local e sem necessidade de internação.

Normalmente o radiologista intervencionista, responsável pelo procedimento, introduz um cateter de 2 mm de diâmetro por uma artéria na virilha até chegar nas artérias que alimentam a próstata de sangue. Ao chegar no local, são injetadas microesferas de resinas acrílicas inofensivas que obstruem a circulação da próstata, somente onde existem os nódulos de HBP.

Após o procedimento, retira-se esse cateter e o paciente fica sob repouso durante um período de duas a três horas sem precisar de internação, apenas de repouso relativo de dois a três dias, evitando esforço físico, porém caminhadas lentas são incentivadas.

Com esse bloqueio sanguíneo, a próstata reduz de tamanho, quando há uma melhora dos sintomas.

Procure a Criep e agende a sua consulta.

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