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Osteoartrite. 5 fatos importantes

Você já ouviu falar em osteoartrite? Essa condição de saúde afeta milhões de pessoas em todo o mundo que a vivenciam diariamente. Porém, apesar de tamanha disseminação, ela ainda é frequentemente mal compreendida.

A seguir, exploraremos cinco fatos sobre essa doença que são essenciais para aumentar a conscientização e oferecer informações valiosas sobre seu diagnóstico e tratamento. Boa leitura!

O que é a osteoartrite?

Uma condição clínica que afeta as articulações da maioria das pessoas com mais de 50 anos. Trata-se de um processo de alteração nas articulações com várias causas subjacentes, incluindo uma inflamação, que, embora não seja intensa, contribui para os sintomas apresentados pela pessoa e também para a deterioração da articulação afetada.

Também conhecida como artrose e osteoartrose, atualmente o termo técnico mais adotado é osteoartrite.

Isso ocorre porque a osteoartrite não é meramente uma consequência do envelhecimento, embora a maioria das pessoas eventualmente possa enfrentar problemas relacionados a ela.

5 fatos que você precisa saber

  1. Na maioria das vezes, são as mulheres que mais sofrem com a condição

Apesar de também acometer homens, a doença costuma ser mais frequente em mulheres, especialmente na idade mais avançada. Estudos apontam, inclusive, que é cerca de 30% mais prevalente entre mulheres do que entre homens.

Outro ponto de atenção nesse estudo é que essa doença avança porque não é corretamente diagnosticada em 47% dos casos.

  1. Existem mais de um tipo da doença

Existem diversos tipos, sendo alguns dos mais comuns são:

Osteoartrite das mãos: alterações nas articulações dos dedos, frequentemente na última falange e falange do meio. Isso pode resultar em nódulos dolorosos, sensibilidade matinal, inchaço e deformidades nos dedos.

Osteoartrite da coluna: comuns na região cervical (pescoço) e lombar, frequentemente manifestadas como “bicos-de-papagaio”, causando desconforto e limitação de movimento.

Osteoartrite dos joelhos e quadris: Essas são formas muito comuns, especialmente nos joelhos, causando dor intensa, estalos nas articulações, deformidades, inchaço e dificuldade de locomoção. Em alguns casos, pode ser necessário substituir cirurgicamente a articulação por uma prótese.

  1. O diagnóstico pode ser desafiador

Esse é um dos desafios mais significativos relacionados à doença. Ao contrário de outras condições médicas que podem ser facilmente identificadas por meio de exames de sangue ou radiografias, o diagnóstico dessa doença geralmente requer uma avaliação clínica minuciosa.

Os sintomas, como dores nas articulações, inchaço e limitação de movimento, podem ser atribuídos a outras condições ou até mesmo ao envelhecimento natural.

Portanto, os médicos dependem de uma combinação de histórico médico, exame físico e exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, para fechar o diagnóstico.

  1. A embolização é uma excelente alternativa de tratamento para pacientes com osteoartrite de joelho e ombros.

Utilizando apenas anestesia local, a embolização é realizada por meio de uma punção na artéria da virilha ou braço do paciente, empregando pequenos cateteres para a introdução de micropartículas.

Esse procedimento resulta no bloqueio do suprimento sanguíneo para o tecido inflamado das articulações, o que melhora a dor e a limitação de movimento.

Porém, vale ressaltar que a embolização é recomendada para casos de osteoartrite no joelho ou em outras articulações, quando há dor e restrição de movimento que não respondem adequadamente a analgésicos por via oral e outros tratamentos locais, como injeções.

  1. Nem toda pessoa sofre com sintomas

É importante destacar que uma parcela significativa de pessoas afetadas por essa condição pode não apresentar praticamente nenhum sintoma. E, quando os sintomas se manifestam, a dor é geralmente a queixa predominante. Normalmente, essa dor está relacionada a atividades físicas, às vezes até mesmo tarefas de rotina.

Em síntese, a osteoartrite é uma condição variada, afetando pessoas de maneiras distintas. Alguns podem não ter sintomas visíveis, enquanto outros enfrentam dores e limitações. Dessa forma, avaliar minuciosamente o caso clínico é essencial para uma abordagem eficaz, permitindo que as pessoas afetadas vivam com qualidade e conforto.

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