Você sabia que a cada ano mais de 10,6 milhões de pacientes são diagnosticados com câncer em todo o mundo? Esse número, divulgado pela Siemens Healthineers, é preocupante. Com foco em melhorar a qualidade de vida dessas pessoas diagnosticadas, a adoção da oncologia intervencionista é cada vez mais frequente.
Essa área de atuação médica vem verdadeiramente revolucionando a forma de diagnosticar e tratar doenças oncológicas no Brasil e no mundo e uma das suas características é o procedimento minimamente invasivo.
Entenda como nos próximos tópicos.
O que é oncologia intervencionista?
Essa área de atuação médica dedica-se à realização de procedimentos minimamente invasivos para diagnosticar e tratar diferentes tipos de tumores.
O procedimento acontece da seguinte forma: com o auxílio de exames como tomografia, ultrassonografia e radiografias, faz-se um mapeamento da real situação do paciente, identificando o local do tumor, suas características, e melhores acessos.
Com o diagnóstico em mãos, o procedimento intervencionista é realizado por meio de uma abertura de cerca de 2 mm quase imperceptível na área escolhida pelo médico. Assim, não é necessária uma grande incisão no paciente para tratar o câncer.
Tipos de tratamentos
Quando falamos em tratamento, existem diferentes possibilidades que a oncologia intervencionista oferece. Confira algumas delas:
- Procedimentos diagnósticos
Para esta finalidade, os procedimentos diagnósticos são chamados de biópsias percutâneas e funcionam da seguinte forma: uma agulha é inserida através da pele para alcançar um tumor e dele coletar amostras.
Essas são enviadas para exames histopatológicos com a finalidade de identificar se presença de nódulos ou massa no órgão analisado trata-se de tumores benignos ou malignos.
Esse tipo de procedimento de biópsia geralmente é realizado sem necessidade de anestesia geral, apenas uma local e com sedação leve, o que permite ao paciente um tempo bem menor de recuperação.
Ou seja, situação diferente do que acontece nas biópsias convencionais por cirurgia, que acabam sendo mais complexas e invasivas.
As biópsias percutâneas são indicadas para diagnosticar diversos tipos de lesões suspeitas, como as da mama, próstata, ossos, fígado, rim, pulmão entre outras.
- Ablação de tumores por radiofrequência
Trata-se de mais um tipo de tratamento da oncologia intervencionista, que é feita por meio de uma agulha diretamente introduzida no interior do tumor.
Essa introdução no interior do tumor inicia-se através da geração de calor na ponta da agulha que faz queimadura circunferencial, resultando na morte das células tumorais. Vale ressaltar, ainda, que todo o processo é monitorado por tomografia computadorizada e/ou ultrassonografia.
A ablação de tumores por radiofrequência pode ser realizada tanto sob anestesia geral quanto local ou por sedação. Também permite ao paciente alta hospitalar rápida.
Alguns tipos de tumores que podem ser tratados pela ablação são os pulmonares primários ou metastáticos, tumores de fígado primários ou metastáticos e tumores renais.
- Quimioembolização de tumores
A quimioembolização de tumores é outra opção de tratamento que pode ser realizada para regredir o tamanho de um tumor até que ele passe por uma ressecção cirúrgica ou para até com a finalidade de melhorar a qualidade de vida do doente.
Trata-se de uma opção bastante usada para tratar tumores de fígado em estágio mais avançado, quando é anulada a possibilidade de tratamento por cirurgia ou por ablação por radiofrequência.
Assim como outros, este tratamento é realizado de maneira minimamente ihttps://criep.com.br/outros-procedimentos/nvasiva através de um pequeno furo no punho ou na virilha, por onde se realiza o cateterismo do fígado. A finalidade desse microcateter é encontrar o vaso que leva o sangue para o tumor. Assim, neste momento, são injetadas diretamente uma medicação quimioterápica associada à injeção de pequenas partículas que obstruem a circulação para o tumor.
Essa ação além de retirar a nutrição do tumor, também injeta uma medicação tóxica para que ele perca “força”.
Este procedimento pode ser realizado sob anestesia local ou por sedação leve para diminuir a dor e o desconforto ao paciente.
Desta forma, a oncologia intervencionista atua diretamente no diagnóstico e no tratamento de doenças da forma menos invasiva possível, permitindo uma recuperação tranquila e rápida. Procure a Criep e agende a sua consulta.