Oncologia minimamente invasiva

Oncologia intervencionista minimamente invasiva: opções de tratamento para tumores hepáticos e renais

A oncologia intervencionista minimamente invasiva revolucionou o tratamento de tumores com procedimentos alternativos mais precisos e menos invasivos do que a cirurgia tradicional.

No caso de tumores hepáticos e renais, técnicas como ablação renal, ablação hepática, quimioembolização hepática e radioembolização hepática mostram-se como opções promissoras para muitos pacientes. Vamos falar um pouco mais abaixo sobre essas técnicas, que são aplicadas nos tratamentos pelos profissionais da CRIEP

O que é oncologia intervencionista minimamente invasiva?

Diferentemente da cirurgia aberta, que exige grandes incisões no corpo do paciente, a oncologia intervencionista minimamente invasiva utiliza pequenas incisões ou procedimentos percutâneos (através da pele) para acessar o tumor.

Uma sonda ou cateter é inserido em vasos sanguíneos no local da incisão e é guiada com auxílio de equipamentos de imagens de alta precisão, que ajudam a chegar ao local exato onde será realizado o procedimento.

Quais são os tipos de procedimentos minimamente invasivos para tumores hepáticos e renais?

1. Ablação renal

A ablação renal é um procedimento minimamente invasivo utilizado no tratamento de tumores renais. Nesse procedimento, uma sonda especial é guiada até o tumor por meio de imagens de ultrassom ou tomografia computadorizada, e então é aplicada energia, como radiofrequência ou crioterapia, para destruir as células cancerígenas. Esse método oferece precisão e eficiência no tratamento, preservando ao máximo o tecido saudável ao redor do tumor.

2. Ablação hepática

A ablação hepática é outro procedimento importante na oncologia minimamente invasiva, utilizado no tratamento do hepatocarcinoma (HCC). Assim como na ablação renal, a energia é aplicada diretamente no tumor, destruindo as células cancerígenas. Esse método tem se destacado como de primeira escolha para muitos pacientes por possuir o potencial curativo. Indicado para lesão única com até 3 cm ou com até 3 lesões de até 3 cm.

3. Quimioembolização hepática

A quimioembolização hepática é um procedimento que combina a entrega localizada de agentes quimioterápicos com a obstrução dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor hepático. Isso resulta em uma ação mais eficaz contra as células cancerígenas, minimizando os efeitos colaterais nos tecidos saudáveis do fígado. Essa técnica é especialmente benéfica em casos de tumores inoperáveis ou como terapia adjuvante após a ressecção cirúrgica.

4. Radioembolização hepática

A radioembolização hepática é um procedimento que utiliza microesferas radioativas para direcionar a radiação diretamente para o tumor no fígado. Trata-se de uma opção terapêutica para pacientes com câncer hepático avançado ou que não respondem a outras formas de tratamento.

Quais são as vantagens da oncologia minimamente invasiva?

  • Menor dor e trauma;
  • Alta hospitalar em menor tempo;
  • Menor risco de complicações;
  • Preservação do tecido saudável;
  • Retorno mais rápido às atividades diárias.

Quais são os candidatos à oncologia intervencionista minimamente invasiva?

A escolha do tratamento ideal depende de vários fatores, como o tipo e tamanho do tumor, a saúde geral do paciente e a experiência do médico. Converse com seu médico para saber se a oncologia intervencionista minimamente invasiva é uma opção para você.

Os avanços na oncologia intervencionista minimamente invasiva têm proporcionado melhores resultados e qualidade de vida para os pacientes com câncer, explorando novas terapias e combinações de tratamento para oferecer opções mais eficazes e personalizadas para cada paciente.

Agende sua consulta na CRIEP.

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