técnica da embolização

Entenda a técnica de embolização

Você sabia que a embolização é uma das alternativas mais modernas para tratar algumas doenças como miomas uterinos, hemorroidas e próstata aumentada?

Essa técnica, aplicada a doenças, é realizada por toda a nossa equipe da CRIEP, sendo uma das mais atuais e indicadas por não ser invasiva, não demandar longa internação para o paciente e por seguir preceitos da medicina moderna.

Acompanhe os próximos tópicos e confira mais detalhes.  

Na prática, como funciona a embolização?

O princípio da embolização é injetar em uma artéria um tipo de material capaz de obstruí-la completamente e, com isso, bloquear o fluxo de sangue, como por exemplo para tumores indesejados.

Ou seja, na prática, corta-se a principal “fonte” do tumor para que ele não se desenvolva, uma vez que não existe mais a irrigação sanguínea.

O procedimento de embolização é realizado por meio de um pequeno furo de dois milímetros na região propícia para o melhor desempenho possível. Nessa região, o médico intervencionista introduz o cateter e com o auxílio de um equipamento digital de alta definição que ajuda a guiar o cateter até o local correto para que haja a irrigação.

Ao contrário do que muitos pensam, a embolização não é uma técnica experimental, mas sim autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), consolidada cientificamente e que garante ao paciente uma recuperação rápida, menos dolorosa e com resultados estéticos também excelentes.

Na maioria dos casos, os pacientes costumam voltar às suas atividades do período pré-operatório entre cinco a sete dias.

Embolização aplicada ao tratamento de miomas, próstata aumentada e hemorroidas: entenda como funciona

  • Miomas uterinos

Referenciada pela primeira vez para tratamentos de miomas no ano de 1995, essa técnica rapidamente se tornou mais uma alternativade tratamento, por ser eficaz, com curto tempo de internação e recuperação mais rápida que os tratamentos convencionais.

Além disso, também apresenta a vantagem de não necessitar de cortes ou de retirada do útero e nem de quantidades ou tamanhos de miomas que possam ser tratados.

O tratamento para mioma é feito através de técnicas de cateterismo, que se realiza por uma punção com agulha de uma artéria da virilha, também conhecida como artéria femoral.

O processo de embolização nesse caso costuma ser realizado em cerca de uma hora por meio de  sedação com bloqueio regional. Quando o cateterismo dos vasos sanguíneos no útero é feito, pequenas partículas são injetadas para ocluir as artérias dos miomas, o que leva a resolução completa dos sintomas nas mulheres.

Para realizar esse procedimento o tempo de internamento é de cerca de 1 dia.

  • Próstata aumentada

Neste tipo de tratamento, realizado sob anestesia local, um cateter é inserido na artéria femoral pela virilha. Com a ajuda de imagens radiológicas de altíssima resolução, um fio-guia (semelhante a um fio de cabelo) navega junto com um cateter pelos vasos sanguíneos até chegar na próstata.

Ao chegar no local, milhares de microesferas de resina acrílica são injetadas por meio do cateter. Elas fecham os vasos somente na região onde o aumento prostático se desenvolveu, impedindo que o sangue circule por ali.

Com a redução do fluxo de sangue, a próstata fica menos endurecida e diminui de tamanho. Com isso, a urina volta a passar com maior facilidade pela uretra.

  • Hemorroidas

Para tratar hemorroidas, o processo de embolização segue a mesma lógica dos citados acima. Um cateter com cerca de 2mm de diâmetro também é introduzido pela virilha (mesma técnica do cateterismo) para chegar à artéria do intestino, responsável pela formação das hemorroidas.

Após isso, é feita uma fotografia e uma tomografia das artérias para confirmar a localização destas veias e artérias hemorroidárias. Com as localizações confirmadas, é realizada a embolização no local do sangramento ou das hemorroidas, guiada por imagens.

Esse procedimento de embolização é feito através de anestesia local, assim o paciente fica acordado e pode interagir com a equipe médica.

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