A embolização da próstata já é reconhecida como uma alternativa minimamente invasiva para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB).
Para ajudar a desmistificar esse procedimento e esclarecer dúvidas comuns, reunimos as principais perguntas e respostas sobre a embolização prostática, com informações dos nossos especialistas.
O que é a embolização da próstata e como funciona?
A embolização da próstata é um procedimento realizado por radiologistas intervencionistas no qual é feito um corte de 2 mm na região da virilha, por onde será introduzido um cateter até as artérias que irrigam a próstata. O objetivo é bloquear o fluxo sanguíneo em áreas específicas, reduzindo a compressão do canal da uretra e consequentemente aliviando os sintomas da dificuldade para urinar.
Qual a principal indicação para a embolização?
A embolização é indicada para homens com sintomas de dificuldade para urinar, moderados a graves decorrentes da HPB (aumento da próstata), que podem causar hesitação com esforço para iniciar o xixi, jato fraco, esvaziamento incompleto, aumento da frequência de idas ao banheiro e urgência para fazer xixi e ainda os que desejam evitar os efeitos colaterais comuns da cirurgia tradicional.
A embolização da próstata é um procedimento experimental?
Não. A embolização já é um procedimento reconhecido e autorizado pelo Conselho Federal de Medicina, com estudos científicos que comprovam sua eficácia e segurança. É realizada em vários centros especializados com protocolos bem estabelecidos e tem no Prof. Dr. Francisco Carnevale, pioneiro na técnica, uma das principais referências internacionais, por suas pesquisas na área.
O procedimento causa impotência sexual?
Diferentemente da cirurgia tradicional, a embolização preserva a função sexual na imensa maioria dos casos, pois não afeta os nervos responsáveis pela ereção nem provoca grandes alterações na ejaculação. É um dos grandes benefícios dessa técnica minimamente invasiva.
Quais as vantagens e desvantagens da embolização de próstata em relação à cirurgia tradicional (RTU)?
Vantagens:
- Menor chance de sangramento, infecção urinária, estenose uretral ou incontinência;
- Preserva quase sempre a função ejaculatória (grande diferencial em relação à RTU);
- Pode tratar próstatas grandes (>80 g) sem a necessidade de cirurgia aberta;
- Recuperação mais rápida e menos dolorosa;
- Realizada geralmente com anestesia local e alta hospitalar no mesmo dia;
- Indicado para pacientes com comorbidades que contraindicam anestesia geral ou raquidiana;
Desvantagens:
- Disponibilidade ainda limitada em alguns locais;
- Resultados dependem muito da experiência do radiologista intervencionista, que precisa conhecer profundamente a anatomia arterial prostática, que é complexa e variável;
- Maior taxa de reintervenção a longo prazo (10% a 20% em 3 a 5 anos).
Quem não pode fazer a embolização da próstata?
Pacientes com alergia severa a contrastes usados nos exames, problemas vasculares graves, coagulopatias não controladas ou que estejam sob anticoagulação incompatível podem ser contraindicados. A avaliação médica personalizada é fundamental para um tratamento seguro.
O plano de saúde cobre o procedimento?
A cobertura de planos de saúde para embolização da próstata é obrigatória, uma vez que a embolização prostática já consta no rol da ANS. É um direito de todo segurado que aderiu ao rol.
Para saber mais ou agendar uma avaliação, conte com o Prof. Dr. Francisco Carnevale e sua equipe, referência na técnica da embolização de próstata.





















