A embolização é uma técnica utilizada clinicamente há mais de 30 anos no Brasil e que cada vez mais se consolida como uma técnica minimamente invasiva para diversas doenças.
Porém, para a segurança do paciente, é fundamental que ele seja realizado apenas por médicos intervencionistas especializados, como acontece na CRIEP.
Leia este artigo e entenda, nos próximos tópicos, mais detalhes sobre a embolização e suas possibilidades de tratamento existentes.
Doenças que podem ser tratadas com embolização
Existem diversas doenças que podem recorrer à modernidade e à segurança que a embolização proporciona. Em comum, todos os procedimentos, independentemente da doença tratada, oferecem uma rápida recuperação ao paciente, um tratamento seguro que, em muitos casos, é realizado em regime de hospital-dia ou requer um período curto de internação, em torno de 1 a 2 dias.
Além disso, a embolização pode ser usada em situações de pré-operatório para diminuir a dor e incômodo do paciente antes da cirurgia.
Abaixo, destacamos algumas doenças frequentes nos brasileiros para você entender mais sobre as diferentes formas de atuação da embolização:
- Miomas uterino
O procedimento é feito por meio de um pequeno corte na região da virilha, feito para que um cateter seja inserido até as artérias do útero que nutrem os miomas. Nelas, injetam-se pequenas partículas que impedem a passagem do sangue causando a isquemia dos miomas para que “murchem”. Com isso as pacientes terão a melhora dos sintomas, como o sangramento uterino anormal, caracterizado por aumento do fluxo menstrual e / ou sangramento fora do período da menstruação.
● Osteoartrite no joelho
Feito apenas sob anestesia local, esse procedimento de embolização é realizado por meio de uma punção com agulha na artéria da virilha do paciente. Com o auxílio de pequenos cateteres são injetadas as micropartículas que bloqueiam a passagem do sangue no tecido inflamado das articulações. Entre os benefícios estão a diminuição da dor e de limitações.
● Hiperplasia prostática benigna
Assim como o tratamento para miomas uterinos, injeta-se, através de uma artéria da virilha, micropartículas que promovem a obstrução do fluxo sanguíneo que nutre a próstata. Com isso, a glândula reduz de tamanho ou torna-se mais macia, melhorando os sintomas da doença.
● Tumores no fígado
É possível realizar a embolização em tumores no fígado, seja por meio de microesferas simples ou com microesferas carregadas com a droga (quimio ou radioterápico) para efeito localizado.
Existem casos em que a embolização não é recomendada?
Sim. Existem casos em que o paciente não pode recorrer a embolização para tratamento. É o caso de algumas mulheres que apresentam outras doenças associadas aos miomas, como pólipos ou endometriose.
Por isso, contar com uma avaliação completa de médicos especialistas é fundamental para o diagnóstico e tratamento, assim como para o sucesso do resultado.
Procure a CRIEP e agende a sua consulta.