Você sabia que a embolização inflamatória é uma abordagem bastante eficaz no alívio de dores articulares?
Um dos principais objetivos desse procedimento ambulatorial é justamente o tratamento da dor persistente, que não responde a tratamentos convencionais, em áreas como joelhos e outras articulações.
Confira, neste texto, os aspectos fundamentais dessa técnica, esclarecendo sua aplicação, especificações e principais benefícios.
Como a embolização atua no alívio das dores articulares?
A embolização inflamatória é uma técnica intervencionista desenvolvida no Japão. Seus primeiros casos de uso foram descritos em 2015, por isso ela é considerada uma técnica moderna.
Seu principal objetivo é tratar a dor crônica que resiste a outros tipos de tratamentos conservadores, como os que envolvem medicamentos, fisioterapia etc.
Além disso, ela pode ajudar pacientes que sofrem com dor que há pelo menos três meses em áreas sensíveis, que envolvem músculos, tendões e articulações da face, por exemplo.
Em quais casos a embolização é indicada?
Como dito acima, a embolização inflamatória é indicada para os pacientes que têm dores no joelho ou em qualquer articulação por pelo menos três meses, sem melhora com uso da fisioterapia ou outra intervenção.
Além disso, o uso dessa técnica se estende às doenças crônicas do sistema músculo esquelético. E para chegar a compatibilidade de tratamento no paciente, além do histórico com outros tratamentos, é necessário a análise dos exames já realizados.
Entre as principais vantagens que a embolização inflamatória traz, algumas ganham destaque por serem perceptíveis de imediato, logo após o início do tratamento. São elas:
- Controle das dores articulares;
- Qualidade de vida do paciente;
- Desenvolvimento de atividades que antes não era possível;
- Rápida alta médica
Entenda um pouco mais sobre a embolização inflamatória
Nesta técnica, todo o procedimento é feito de forma ambulatorial. Na prática, isso significa que o paciente pode voltar para casa no mesmo dia, sem a necessidade de internação.
Basicamente, na hora de realizá-lo, o paciente fica acordado enquanto o médico intervencionista faz a punção de uma artéria, seja do braço, punho ou virilha. Essa punção é feita para que um pequeno cateter chegue até a articulação acometida.
Ao chegar, um catéter ainda mais fino vai até uma das artérias que nutrem o tecido que está inflamado para obstruí-la. Isso resulta na melhora nas dores articulares do paciente e na redução da inflamação por redução da circulação do sangue.
Concluído o procedimento, o pós-operatório na maioria dos pacientes é ainda mais tranquilo. Afinal, terminando o processo, a pessoa fica em observação de duas a seis horas, a depender do local onde foi feita a punção arterial.
Depois disso, pode ir para casa e dentro de um período de dois dias já pode retornar às suas atividades rotineiras, sem necessidade de afastamento prolongado das atividades corriqueiras.
Em síntese, esse procedimento tem a capacidade de devolver qualidade de vida aos pacientes que sofrem com dores articulares. Entretanto, é indispensável buscar avaliação de um médico intervencionista antes de qualquer decisão.
Consulte os profissionais da Criep se você deseja saber mais sobre a embolização inflamatória.