doação de órgãos

Mitos e Verdades sobre a doação de órgãos

A doação de órgãos é um ato de generosidade, que além de salvar vidas, oferece uma nova esperança para pessoas que estão na luta contra doenças graves.

No entanto, esse tema ainda é rodeado por diversos mitos que geram confusão e promovem bastante desinformação. Neste artigo, vamos explorar alguns mitos e verdades sobre a doação, destacando a importância desse gesto e desmistificando informações incorretas. Boa leitura!

Principais mitos e verdades relacionados à doação de órgãos

Não preciso deixar nada por escrito em nenhum documento para ser doador?

Verdade. Basta informar a sua família, uma vez que serão eles os responsáveis pela assinatura do documento autorizando a doação dos órgãos e tecidos. Esses familiares podem ser de primeiro ou segundo grau.

Idosos ou qualquer pessoa que já tenha enfrentado doenças devem ser impedidas de fazer doação

Mito. Todas as pessoas podem ser doadoras. Independentemente da idade ou histórico médico, para concluir o procedimento de doação, é feita uma análise completa, que leva em consideração exames clínicos, imagens e testes laboratoriais. São eles que viabilizam ou não o transplante dos órgãos e tecidos aptos para doação.

A doação de órgãos causa deformações no corpo do doador?

Mito. A extração dos órgãos e tecidos doados é realizada através de procedimentos cirúrgicos, e o corpo é tratado com o mesmo respeito e cuidado que se teria com uma pessoa viva. Dessa forma, a doação não resulta em desfigurações no corpo, permitindo que o sepultamento aconteça de forma normal.

A doação de órgãos e tecidos enquanto ainda estamos vivos é uma opção viável?

Verdade. Alguns órgãos, como o rim, parte do fígado e pulmão, podem ser doados por indivíduos em vida, porém, essa possibilidade se limita a parentes até o quarto grau de parentesco. A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso localizado no interior dos ossos que também pode ser doado em vida.

É possível que os órgãos sejam vendidos após a morte do meu familiar?

Mito. A comercialização de órgãos é estritamente proibida por legislação no Brasil. A Lei Federal 9.434/97 estabelece que a compra ou venda de partes do corpo humano, incluindo tecidos e órgãos (artigo 15), é uma conduta sujeita a penalidades de “reclusão, de três a oito anos, e multa, de 200 a 360 dias-multa”, conforme estipulado na lei.

A coordenação do processo, desde a retirada dos órgãos até a identificação do receptor e a transferência para os locais de transplante dos órgãos e/ou tecidos doados, é conduzida pelas Centrais de Transplantes das Secretarias Estaduais de Saúde, após a obtenção do consentimento da família.

Apenas um doador pode salvar até 10 vidas.

Verdade. Após o falecimento, diversos órgãos podem ser doados, oferecendo auxílio crucial para aqueles que aguardam por essas doações. Dessa forma, ao escolher doar órgãos e tecidos, um único indivíduo tem o potencial de beneficiar pelo menos 10 pessoas, proporcionando uma melhoria significativa em sua qualidade de vida ou, em alguns casos, garantindo sua própria sobrevivência.

A família do doador não tem custos com a doação.

Verdade. A doação não acarretará custos para a família do doador, e é importante enfatizar que a família também não receberá nenhum pagamento pela doação. Em um mundo repleto de informações falsas, é crucial desvendar os mitos e compreender as verdades que cercam a doação de órgãos. Então aproveite e compartilhe esse conteúdo com a sua rede de contatos.

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