O Carcinoma Hepatocelular é o tipo mais comum de câncer de fígado, frequentemente associado à cirrose hepática e hepatite. Para muitos pacientes, o tratamento pode ser desafiador, especialmente quando os tumores são grandes, múltiplos ou localizados em áreas difíceis de alcançar.
Contudo, há opções por meio da radiologia intervencionista, como é o caso da combinação das técnicas de radioembolização com a ablação, que surge como uma esperança promissora no controle desta doença.
Vamos entender melhor no decorrer deste artigo.
O que é o Carcinoma Hepatocelular?
O Carcinoma Hepatocelular (CHC) é um tumor maligno que se origina nas células do fígado. Este tipo de câncer pode se desenvolver em pacientes com doenças hepáticas crônicas, como cirrose e hepatite.
Como todo caso de doença grave, a identificação precoce e o tratamento adequado melhoram as chances de sobrevivência dos pacientes. Por isso, a prevenção é sempre o melhor caminho.
Contudo, uma vez a doença identificada, o tratamento deve ser imediato. E, agora, vamos mostrar como a radioembolização e a ablação, quando combinadas, podem ser um método interessante para avançar com o tratamento.
Radioembolização: uma visão geral
A radioembolização é um procedimento minimamente invasivo que envolve a injeção de microesferas radiativas diretamente na artéria que alimenta o tumor hepático. Estas microesferas liberam radiação localmente, destruindo as células cancerígenas e limitando o crescimento do tumor.
Esta técnica é útil para tumores que não podem ser removidos cirurgicamente ou que são resistentes a outras formas de tratamento.
Ablação: métodos e benefícios
A ablação é outra técnica intervencionista que utiliza calor, frio ou substâncias químicas para destruir o tecido tumoral. Existem várias formas de ablação, como a radiofrequência, micro-ondas e crioablação.
A ablação pode ser realizada por meio da pele ou por laparoscopia, proporcionando uma opção menos invasiva para pacientes que não são candidatos à cirurgia tradicional.
Combinação de radioembolização com ablação
A combinação de radioembolização com ablação é uma abordagem mais abrangente para o tratamento do Carcinoma Hepatocelular. Esta estratégia tem funcionado bem quando o paciente possui tumores maiores e algumas pequenas lesões localizados em áreas difíceis de alcançar.
A radioembolização é direcionada ao tratamento de tumores maiores enquanto a ablação trata dos tumores menores. Além disso, a ablação pode ser utilizada para tratar áreas específicas que não respondem completamente à radioembolização.
Vantagens da abordagem combinada
- Controle aprimorado do tumor: a combinação de técnicas permite atacar o tumor de múltiplas frentes, aumentando as chances de controle da doença.
- Minimamente invasivo: ambas as técnicas são menos invasivas do que a cirurgia tradicional, reduzindo o tempo de recuperação e os riscos associados.
- Flexibilidade no tratamento: pode ser adaptada para tratamentos paliativos ou curativos, dependendo do estágio e da condição do paciente.
- Potencialmente menos efeitos colaterais: a abordagem focada no tumor pode minimizar os danos aos tecidos saudáveis.
Expertise da CRIEP no tratamento de Carcinoma Hepatocelular
A CRIEP conta com uma equipe médica altamente especializada em radiologia intervencionista, liderada pelo Prof. Dr. Francisco Carnevale.
Trata-se de um renomado radiologista intervencionista vascular, responsável pelo serviço de radiologia no Hospital Sírio Libanês e no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP. Sua vasta experiência e dedicação fazem que nossos pacientes recebam o melhor cuidado possível.
A combinação de radioembolização com ablação pode ser uma estratégia eficaz para o tratamento do Carcinoma Hepatocelular, aumentando as chances de controle da doença e proporcionando benefícios tanto para tratamentos paliativos quanto curativos.
Procure a CRIEP para saber mais sobre alternativas de tratamento.