câncer de fígado

Quais são os tipos de embolização para tratar o câncer de fígado?

Infelizmente, o câncer de fígado é uma condição grave que afeta milhares de pessoas a cada ano em todo o mundo. Por outro lado, já existem avanços significativos no campo da oncologia, além de diversas opções de tratamento disponíveis.

Entre essas opções, a embolização tem se destacado como um procedimento eficaz e minimamente invasivo para auxiliar no tratamento do câncer hepático. Abaixo, discutiremos os tipos de embolização utilizados para tratar esse câncer e como eles podem beneficiar os pacientes.

Como funciona a embolização para câncer de fígado?

As mortes por câncer de fígado devem aumentar em cerca de 55% até 2040. É o que revela o estudo, publicado em Lyon, França, pela Agência Internacional da Pesquisa do Câncer, Iarc, que faz parte da Organização Mundial da Saúde, OMS.

Nesse sentido, torna-se cada vez mais importante acender um alerta para a conscientização e o diagnóstico precoce dessa doença, a fim de evitar o seu crescimento exacerbado na população.

Quando falamos de tratamento, a embolização, por ser um procedimento minimamente invasivo, ganha destaque por promover qualidade de vida para pacientes cujos tumores não podem ser removidos com cirurgia.

Dessa forma, existem diferentes técnicas desse tratamento que podem ser aplicadas, porém todas têm o mesmo objetivo geral: interromper o suprimento sanguíneo do tumor, privando-o de nutrientes e oxigênio, o que leva à sua redução ou destruição.

Confira os tipos de embolização no tópico abaixo.

Tipos de embolização usados para como tratamento

Existem diferentes tipos de embolização usados ​​no tratamento do tumor de fígado. As técnicas mais comuns incluem:

1. Embolização transarterial (TAE):

Trata-se de um procedimento minimamente invasivo em que um cateter é inserido na artéria femoral na virilha e avança até a artéria hepática, que irriga o fígado.

Durante a TAE, as micropartículas são injetadas nas artérias que suprem o tumor no fígado. Essas micropartículas logo bloqueiam o fluxo sanguíneo para o tumor, interrompendo seu crescimento e privando-o de nutrientes e oxigênio.

2. Quimioembolização transarterial (TACE):

A quimioembolização transarterial combina a embolização com a administração direcionada de quimioterapia. Nesse procedimento, um cateter é inserido nas artérias hepáticas, e o agente quimioterápico é injetado diretamente nas artérias que alimentam o tumor.

A quimioterapia age diretamente no tumor e é combinada com as microesferas para obstruir o fluxo sanguíneo. Essa abordagem permite uma alta concentração do medicamento no tumor minimizando os efeitos colaterais em outros tecidos do fígado.

3. Quimioembolização de esferas farmacológicas (DEB-TACE):

A quimioembolização de esferas farmacológicas, também conhecida como DEB-TACE (Drug-Eluting Bead-TACE), é uma variação da TACE citada no tópico anterior, que utiliza microesferas farmacológicas especiais.

Essas microesferas são carregadas com quimioterapia e liberam o medicamento lentamente ao longo do tempo, aumentando sua eficácia e reduzindo os efeitos colaterais. As esferas farmacológicas são liberadas nas artérias que suprem o tumor, bloqueando o fluxo sanguíneo e liberando a quimioterapia de forma controlada.

4. Radioembolização:

É um procedimento no qual microesferas são carregadas com o ítrio-90 ou o lúteno-177, ambos materiais radioativos. Essas microesferas são injetadas nas artérias hepáticas e ficam alojadas nos vasos sanguíneos próximos ao tumor.

A radiação emitida por ela destrói as células cancerígenas e minimiza os danos aos tecidos saudáveis. Essa opção de tratamento é frequentemente utilizada quando o tumor de fígado não é passível de cirurgia e a quimioterapia não é eficaz.

Dessa forma, é importante ressaltar que a escolha do tipo de embolização para tratar o câncer de fígado depende das características individuais do paciente, do estágio do câncer e de outros fatores relevantes avaliados por um médico responsável.

Agende sua consulta na CRIEP.

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